ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 21º

Economia

Inflação de agosto desacelera, mas alimentação ainda pressiona preços

Anny Malagolini | 12/09/2016 15:26
Frutas tiveram aumento de 45% (Foto: Marcos Ermínio)
Frutas tiveram aumento de 45% (Foto: Marcos Ermínio)

A inflação em Campo Grande está lentamente em queda, e o mês de agosto encerrou em 0,30%, o menor índice do ano, conforme levantamento de Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG). Embora a inflação tenha encolhido na passagem de um mês para outro, queda de 0,09%,  a alimentação continua apresentando alta dos preços mais expressivas. 

O grupo representa 0,18% da inflação na Capital e o aumento no último mês foi de 0,88%.Os alimentos listados como de maior impacto para a alta dos preços estão: mamão (45,67%), alho (45,03%) e melão (22,02%). As principais quedas de preços foram registradas com: cebola (-42,34%), manga (-24,21%) e farinha de aveia (-20,18%).

O vestuário teve a maior acréscimo do período, de 0,32%, e a inflação do setor é de 0,3%. Os maiores aumentos ocorreram com: sapato masculino (1,15%), vestido (0,94%) e camiseta masculina (0,51%). As reduções foram registradas com saia (-2,48%), camisa masculina (-1,91%) e lingerie (-0,94%).

Já a saúde apresentou aumento de 0,30%, de julho para agosto, no entanto, a colaboração para a inflação foi de 0,2%. A habitação teve acréscimo de 0,18% e contribuiu com 0,05% para o índice geral do mês.

Os dez vilões da inflação,em agosto, segundo o IPC/CG, foram: Leite pasteurizado, com inflação de 7,42% e contribuição de 0,08%; Arroz, com inflação de 5,81% e contribuição de 0,07%; Alcatra, inflação de 3,75% e participação de 0,05%; Aluguel casa, com variação de 0,63% e colaboração de 0,04%; Feijão, com acréscimo de 8,55% e contribuição de 0,04%; Automóvel novo, com aumento de 1,63% e participação de 0,03%; Alho, com variação de 45,03% e colaboração de 0,03%; Sapato masculino, com acréscimo de 7,15% e contribuição de 0,03%; Mamão, com reajuste de 45,67% e participação de 0,03%; Aluguel de apartamento, com elevação de 0,56% e colaboração de 0,03%.

Para pesquisador da Uniderp, o resultado sinaliza que “a inflação acumulada de 2016 não deve atingir o teto da meta, como é esperado pelo governo, pois a queda está muito lenta”, explica. Durante o período, registraram os maiores índices: Alimentação (16,91%), Educação (12,71%) e Transportes (9,33%). “Percebe-se, que a inflação tem impactado com mais força as classes com menor poder aquisitivo, que priorizam a alimentação neste período de dificuldade”, complementa o professor.

O Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG) é um indicador do nível de variação dos preços mensais do consumo de bens e serviços, a partir da comparação da situação de consumo do mês atual em relação ao mês anterior, de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos.  

Nos siga no Google Notícias