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Economia

Inflação foi moderada em fevereiro na Capital e preço da carne começa a cair

Redação | 03/03/2011 10:46

A inflação no mês de fevereiro teve alta de 0,64%. O maior motivo são os serviços reajustados pelo poder público. No entanto, a alimentação teve preços em média reduzidos em 2,27%. Aponta pesquisa do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais da Universidade Anhanguera-Uniderp.

Neste ano, a inflação acumulada em Campo Grande atinge 2,05% e a nos últimos 12 meses soma 6,61%,

O Transportes teve alta de 2,90%, devido principalmente aos reajustes dos preços da mão de obra de oficinas de manutenção de automóveis de 12,78%, ônibus urbano de 8%, etanol 3,60%, automóvel novo 2,65% e gasolina 2,41%.

Com despesas pessoais, o campo-grandense gastou 2,02% mais, com aumento em jogos lotéricos 8,45% (Quina e Lotomania tiveram reajustes de 50%), cigarros 5,20% e produto para limpeza de pele 3,01; e quedas de preços no papel higiênico (-3,96%), sabonete (-1,75%) e absorvente higiênico (-1,56%).

Na habitação, a maior alta foi da esponja de aço 10,73%, lâmpada 9,02%, forno microondas 6,73% e liquidificador 6,69%. Quedas de preços ocorreram com: ventilador (-6,98%), freezer (-6,43%) e televisor (-4,69%).

Sobre educação, os valores de papelaria, com o início das aulas, 11,31%, que somados aos reajustes de mensalidades significaram aumento médio de 1,43% no setor.

O grupo Saúde teve alta de 2,25% destacando-se com aumentos de preços de produtos e/ou serviços o plano de assistência médica 5,88%, antinfeccioso e antibiótico 3,04%, antimicótico e parasiticida 2,26%. Com quedas de preços apareceram: antiinflamatório e antireumático (-5,10%), vitamina e fortificante (-1,41%), antigripal e antitusspigeno (-0,36%).

Com roupas, nem as promoções reduziram o valor médio. A inflação foi na ordem de 1,84%, destacando a calça comprida feminina 9,39%, blusa 6,09%, bermuda e short feminino 5,19% e sandália/chinelo feminino 3,44%.

Deflação - Na Alimentação houve a maior queda de preços, surpresa, já que grupo foi o que pressionou a inflação nos últimos tempos.

A carne, vilã dos valores em meses passados, começou a baixar. Os exemplos mais significativos são filé mignon (-18,98%), a alcatra (-15,11%) e a picanha (-13,06%).

Os cortes da carne suína apresentaram quedas significativas como bisteca suína (-6,92%), costeleta supina (-3,92%) e pernil (-0,36%). O frango congelado teve aumento de 1,18% e os miúdos 3,14%.

Mesmo assim, foram registradas altas nos preços do músculo 6,16%, vísceras de boi 3,05% e cupim 0,08%.

Também apresentaram queda a batata (-14,97%) e o feijão (-14,14%).

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