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Economia

Intervenção do Banco Central não segura dólar, que fecha em alta de 0,69%

Wellton Máximo, da Agência Brasil | 19/07/2013 20:55

A intervenção do Banco Central (BC), que vendeu quase US$ 1 bilhão no mercado futuro, não conseguiu segurar a cotação da moeda norte-americana. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (19) vendido a R$ 2,2405, com alta de 0,69%.

Pela manhã, o BC leiloou US$ 994,6 milhões no mercado futuro. A operação amenizou a alta da cotação no início da tarde, mas o dólar voltou a subir com mais intensidade depois das 15h até ultrapassar R$ 2,24 por volta das 16h30.

Apesar de ter subido hoje, o dólar encerrou a semana com queda de 0,8%. No ano, há alta de 9,4%. O governo tem tomado várias medidas para conter a valorização da moeda norte-americana. Além das vendas de dólares no mercado futuro, o BC retirou parte do compulsório sobre as apostas de que o dólar vai cair e eliminou restrições de prazos para que os exportadores financiem antecipações de pagamentos.

A equipe econômica também retirou barreira à entrada de capitais estrangeiros no país. O Ministério da Fazenda zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a alíquota em vigor era 6%. A venda de moeda estrangeira no mercado futuro também ficou isenta de IOF.

Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrenta turbulências por causa da perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. Ele poderá aumentar os juros e diminuir as injeções de dólares na economia global caso o emprego e a produção nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econômica iniciada há cinco anos.

A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, em 19 de junho, que a instituição pode diminuir a compra de ativos até o fim do ano, caso a economia dos Estados Unidos continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de moeda norte-americana em circulação cai, aumentando o preço do dólar em todo o mundo.

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