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Economia

Lula desiste de taxar poupança a partir do próximo ano

Redação | 10/10/2009 07:31

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a assessores que o projeto que tributa a caderneta de poupança com a cobrança de Imposto de Renda "perdeu seu tempo político" e que não quer mais enviá-lo ao Congresso. A informação é do jornal Folha de S.Paulo deste sábado.

O governo teme dois possíveis efeitos negativos do projeto: repercussão negativa na véspera do ano eleitoral em criar um imposto de 22,5% sobre poupanças com saldo acima de R$ 50 mil e atrasos na tramitação das propostas sobre o marco regulatório do pré-sal.

Lula admite repensar sua posição apenas se o ministro Guido Mantega (Fazenda) considerar a medida essencial. A própria equipe do ministro, contudo, considera que politicamente a proposta ficou inviável, apesar de tecnicamente ainda ser defendida. A última versão do projeto, por sinal, foi devolvida pela Casa Civil para o Ministério da Fazenda.

Mesmo que a Fazenda avalie a medida como essencial, antes Lula ouvirá novamente os líderes dos partidos da base aliada sobre o assunto. Até aqui, segundo levantamento informal feito pelo governo, nenhum partido quer votar agora uma medida tão impopular -a menos de um ano da eleição.

Ataque - A proposta de taxar a poupança foi alvo de ataque durante a propaganda eleitoral na TV do PPS. O partido criticou o presidente da República e alertou que todos, principalmente os idosos, serão prejudicados com a criação de mais um imposto.

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