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Economia

Mais 80% das pessoas vão usar 13º para pagar dívidas

Redação | 17/11/2010 09:31

Os consumidores campo-grandenses estão mais exigentes e, em sua maioria, não vão gastar o dinheiro do 13º com presentes de natal. A informação é da pesquisa da Fecomércio (Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul), divulgada nesta quarta-feira (17), que aponta que apenas 14% das pessoas vão gastar esse dinheiro com presentes.

A economia do estado vai receber, só em parcela de 13º, cerca de R$ 800 milhões neste mês de dezembro, e conforme a pesquisa, a taxa de inadimplência deverá cair porque a maioria afirmou que vai usar o dinheiro para pagar dívidas.

Conforme o assessor econômico da federação, Thales de Souza Campos, a Pesquisa de Opinião Pública do Comércio Varejista de Campo Grande, indicou em suas estatísticas a inteligência do consumidor. No entanto, para ele, o comerciante sabe como suprir a demanda do cliente. "Hoje em dia o comerciante sabe que é melhor ganhar 5 reais de lucro em um produto e vender para 3 pessoas, ganhando assim 15, do que ganhar 20 em um produto e vender para uma pessoa só", disse o assessor.

Foram entrevistadas 400 pessoas e os dados da pesquisa, feita entre os dias 8 e 12 de novembro na Capital, indicam que os consumidores, de um modo geral, vão utilizar a renda extra de final de ano para pagar dívidas ou guardar para pagamento de impostos do início de 2011. E ainda, quase 17% dos entrevistados responderam que vão economizar o 13º para investimentos futuros.

Presentes - Outro diferencial da pesquisa deste ano em relação aos anos anteriores é a opção de presente. As roupas, com 25% da preferência dos consumidores, pela primeira vez, conforme Campos, está em primeiro lugar no ranking, deixando até os brinquedos para trás, que perdem por 1%. A maioria das pessoas, 40%, pretende comprar esses presentes nas lojas do centro, e devem pagar mais barato.

O valor do presente vem caindo desde 2008, e a diferença este ano é ainda maior. A previsão de valor médio para este ano é de R$ 89,00, sendo que em 2008 foi de R$ 175,00, e no ano passado, R$ 115,00.

A boa notícia aos lojistas é a forma de pagamento mais segura. A maioria dos compradores, 72%, deve pagar à vista em cartão de débito (11%), crédito (22%) ou dinheiro (61%). Apenas 0,5% dos entrevistados lembraram do cheque.

Mais uma vez comprovando o grau mais elevado de instrução do consumidor, relatado por Campos, a pesquisa apontou que os critérios que as pessoas vão utilizar para comprar estão relacionados ao preço. Promoção (31%), desconto (26%) são os itens mais citados nas entrevistas.

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