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Economia

Mapeamento mostra que Capital terá investimentos de R$ 75 milhões

Luciana Brazil | 08/08/2014 15:15

Mais de R$ 75 milhões devem ser investidos em Campo Grande com a chegada de 18 empresas que pretendem investir na cidade e já solicitaram a doação de terreno junto à prefeitura. Os novos empreendimentos vão gerar mais de 1.100 empregos, de acordo com a Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Agronegócio). No segundo semestre de 2013, a cidade tinha 66.597 empresas ativas, 15,8% a mais que no mesmo período de 2012, quando eram 57.792 unidades.

Além da construção de um hotel de luxo estão na lista dos novos empreendimentos uma indústria de massa alimentícia, indústria de concreto, comercio atacadista, usina de tratamento de e preservação de madeiras, industria de produtos para uso médico e até uma empresa de digitalização e arquivos de documentos. Todas já foram aprovadas pelo Codecon (Conselho de Desenvolvimento Econômico).

Os dados foram divulgados na manhã de hoje (8) pelo Corecon (Conselho Regional de Economia) que está desenvolvendo um estudo inédito na Capital. O levantamento vai apontar o perfil socioeconômico da cidade, as características do consumidor e as oportunidades de investimento no município. Em novembro, os primeiros índices serão divulgados durante o 10° encontro de economistas do Centro-Oeste. Um grupo de nove pessoas faz parte da equipe técnica. O estudo deve se estender até janeiro de 2015.

A intenção é aglutinar informações que sejam utilizadas pelos empresários que já estão ou que desejam investir em Campo Grande. O mapeamento do estudo já começou e foi divulgado durante o lançamento prévio da Semana de Economia 2014, que acontece do dia 11 a 15 de agosto.

Mais de 10 órgãos e entidades serão usadas como fontes para o estudo, entre eles o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a Jucems (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul), a Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) e AICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande).

O coordenador geral do estudos e vice-presidente do Corecon, Thales Souza Campos, afirmou que o próximo passo será elaborar a metodologia para o cálculo dos índices econômicos. Ele salienta que apesar do desenvolvimento e crescimento, o município ainda carece de informações conjunturais estratégicas.

“Campo Grande é um polo de desenvolvimento e precisa organizar essas informações, detectar esses eixos de desenvolvimento da cidade. Na Rua 14 de Julho acontecia o processo comercial da cidade e agora isso acontece na Avenida Afonso Pena. Isso é apenas um exemplo de informação”, afirmou.

Thales diz que empresário serão os mais beneficiados com a iniciativa. (Foto: Divulgação)
Thales diz que empresário serão os mais beneficiados com a iniciativa. (Foto: Divulgação)

Campos também falou sobre o crescimento das empresas no Estado, que para ele tem sido maior que na Capital por causa de cidades como Corumbá e Três Lagoas. Segundo a Sedesc, em 2012, no primeiro semestre, 138.850 empresas estavam ativas no Estado. Esse número aumentou para 164.417 no segundo semestre do ano passado.

A iniciativa é resultado da parceria pioneira no país entre o Corecon e Sedesc. O protocolo de cooperação foi assinado em abril, durante a inauguração da nova sede do Conselho na Capital. Os primeiros índices serão apresentados, oficialmente, em novembro durante o 10° encontro de economistas do centro-oeste.

A ideia principal, segundo o presidente do Conselho, Jorge Veneza, é reunir todos os indicadores econômicos de Campo Grande e atualizá-los o mais próximo possível da realidade.

“O empresário terá esse instrumento para tomada de decisão em todas as áreas. O objetivo é estimular e dar maior clareza ao empresário que vai investir na Capital. Esse é o primeiro passo e queremos ampliar para os outros municípios. tomando a decisão mais rapidamente, o empreendedor vai gerar emprego e movimentar a economia da cidade. Ele não fará um investimento no escuro, ele terá certeza de retorno com maior tranquilidade”, garantiu Jorge.

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