ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 25º

Política

"Meu governo está diuturnamente atento às pressões inflacionárias", diz Dilma

Yara Aquino, Luciana Lima, Pedro Peduzzi e Daniel Lima, da Agência Brasil | 26/04/2011 14:03

Em um discurso no qual a economia foi o destaque, hoje (26), na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), a presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo está pronto para tomar “as medidas necessárias” para conter a escalada da inflação no Brasil.

“O aumento da inflação vai exigir que o governo tenha atenção especial sobre suas fontes e causas. Meu governo está diuturnamente e, até, noturnamente atento a todas as pressões inflacionárias, venham de onde vierem”, disse.

A presidente afirmou que a inflação será contida com crescimento econômico. “Me preocupo com a questão do crescimento sustentado e do controle da inflação, simultaneamente. O que garante a estabilidade da inflação a longo prazo é o aumento do investimento e da capacidade produtiva, que vai permitir que o Brasil tenha, no futuro, uma inflação estável”.

Dilma disse que, no calor do debate, alguns setores da sociedade põe em dúvida a capacidade do governo de combater o aumento dos preços e cobram, diariamente, nova medidas da equipe econômica. “Compreender a paixão que envolve o debate não pode significar para o governo aquecê-lo mais do que o necessário. Trataremos com seriedade e segurança e não nos furtaremos em colocar em ação todas as medidas que julgarmos necessárias e urgentes”.

A presidente citou algumas das medidas tomadas pelo governo para conter o aumento dos preços, como o controle da expansão do crédito e a elevação da taxa básica de juros da economia (Selic) pelo Banco Central.

Aos integrantes do CDES, a presidenta disse também que, nos próximos meses, o governo irá prosseguir com a reforma tributária, para garantir a evolução do crédito, estimular exportações e investimentos, reduzir a guerra fiscal entre estados e estimular as pequenas empresas.

Nos siga no Google Notícias