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Economia

Migração para o GNV despenca quase 80% em um ano

Redação | 16/01/2008 10:23

Embora ainda seja mais econômico que os outros combustíveis, o GNV (Gás Natural Veicular) dá mostras de que caiu em descrédito. A opção pelo uso do gás boliviano é menor desde que o País vizinho internacionalizou o recurso e um ponto de interrogação se instalou na cabeça do consumidor. Dados do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) apontam queda de 80% no ritmo de conversões em Mato Grosso do Sul.

Ao passo em que de janeiro a dezembro de 2006 foram incluídos 2.599 veículos movidos a gás na frota do Estado, de janeiro a dezembro do ano passado foram apenas 547. Potenciais clientes que não aderiram da forma como era esperado são os taxistas. A projeção era que a essa altura perto de 100% da frota, de 438 veículos, já usassem o GNV, mas somente 55% usam o combustível, segundo o presidente do Sintáxi, Waltrudes Pereira.

"O gás ainda é muito vantajoso em termos econômicos, mas há uma incerteza grande, a cada dia uma notícia. A última é que as térmicas e as indústrias são prioridade para fornecimento e só depois vêm o gás veicular", diz Waltrudes.

O gás boliviano foi uma forte aposta do governo do Estado, já na gestão passada. Diante das perspectivas em torno do combustível, muitas oficinas mecânicas investiram pesado para fazer as conversões e acabaram quebrando, segundo a entidade que representa o setor, a Assorauto.

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