ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 26º

Economia

Ministro diz que governo trabalha para agilizar procedimentos na agricultura

Flávia Albuquerque, da Agência Brasil | 17/11/2016 15:29
Eumar Novacki (o segundo, da esquerda para direita), em reunião hoje em São Paulo (Foto: Divulgação)
Eumar Novacki (o segundo, da esquerda para direita), em reunião hoje em São Paulo (Foto: Divulgação)

O ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki, disse hoje (17), depois de reunião com representantes da Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo), que o governo federal está alinhado com os objetivos do setor e com a necessidade de dar mais agilidade aos processos. “Recentemente lançamos o plano Agro+, idealizado pelo ministro Blairo Maggi, e que visa modernizar e desburocratizar as ações do ministério. Muitas das ações colocadas pela Faesp vêm nesse sentido para tornar os procedimentos mais ágeis.”

Segundo o ministro interino, o Plano Agro+ é uma estratégia para que, no prazo de cinco anos, o país saia de 7% de participação no mercado internacional para 10%. “Dentro da estratégia estamos adotando a postura de conversar com o setor produtivo e entender onde o governo atrapalha o desenvolvimento do setor. Nós queremos estimular o setor produtivo a crescer e avançar”, disse. Já há 19 estados que confirmaram a participação e outros dois estudam a proposta.

Além de discutir o Plano Agro+, o ministério recebeu uma pauta de reivindicações da entidade sugerindo avanços na política agrícola, seguro e crédito rural, com a instituição de um plano agrícola e pecuário plurianual e o seguro rural como instrumento prioritário da política agrícola. Sugere ainda a simplificação e desburocratização do crédito rural, a criação de um fundo de proteção ao crédito rural para garantir liquidez nas operações de financiamento, atualização da metodologia e o banco de dados agroclimático que fundamentam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc).

A Faesp sugere ainda novas medidas nas áreas da aquicultura, cafeicultura, bananicultura, cana-de-açúcar, citricultura, heveicultura e pecuária. A entidade também reivindicou que o ministério apoie a revisão da legislação trabalhista para adequá-la à realidade do meio rural e permitir a terceirização da mão de obra de atividades fins.

A federação pede ainda a criação ou apoio ao desenvolvimento de programa de interiorização da comercialização de produtos agrícolas, possibilitando ao produtor a venda direta aos consumidores e distribuidores regionais, descentralizando a comercialização nos estados. A última reivindicação é o desenvolvimento de projeto de fomento à inclusão digital no meio rural.

“Todos os pontos serão analisados e aquilo que for possível resolver vamos deixar de modo claro que será resolvido e vamos apresentar as soluções. Aquilo que não puder nós também vamos deixar muito claro que não será possível e explicar o porquê. Conosco não haverá enrolação”, afirmou o ministro interino.

Nos siga no Google Notícias