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Economia

Ministro e missão boliviana vão discutir redução do gás

Redação | 09/01/2009 12:10

Ameaçado pelo anúncio de diminuição da compra do gás natural boliviano, Mato Grosso do Sul aguarda hoje o resultado de uma reunião entre o Ministro de Minas e Energias, Edson Lobão, e uma missão boliviana, formada por três ministros.

Conforme o governador André Puccinelli (PMDB), que conversou com Lobão por telefone durante solenidade na Base Aérea, o resultado do encontro dará ao governo condições de "saber o que fazer".

O Estado arrecada ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)proporcional ao volume de gás repassado ao país, portanto, poderá ter prejuízo de R$ 35 milhões caso o volume caia de 31 para 19 milhões de metros cúbicos.

O governador também contesta informação da Petrobras, de que a redução foi causada porque as termelétricas não precisarão do gás. "Se desligar cinco, seis termelétricas, serão 3 milhões de metros cúbicos a menos. 31 milhões de metros cúbicos menos 3 milhões dá 28. Porque então [diminuir] para 19 milhões", reclama Puccinelli.

O governador pediu audiência com a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, para propor que o gás excedente seja repassado para empresas do Estado, MMX Metálicos S.A, a Rio Tinto e Votorantin Papel e Celulose. Conforme Puccinelli, ainda não houve redução no volume do gás.

Lobão

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