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Economia

MS poderá participar de estudos para se tornar mais competitivo

Ítalo Milhomem | 18/07/2011 15:52

Durante a reunião do lançamento do projeto “Encontros Empresariais”, o presidente da Fiems, Sérgio Longhi afirmou que os Estados do Centro-Oeste irão organizar estudos para tornar a região mais competitiva.

De acordo com consultor da empresa Macrologística, Olivier Girar, há uma necessidade de informações sobre a região Centro-Oeste, que outras regiões já têm por meio de estudos realizados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) com a federações dos Estados.

Um dos exemplos dados em sua palestra foi o projeto “Norte Competitivo” que engloba estudos logísticos regionais dos Estados do Norte do País, mais parte do Estado do Mato Grosso, que compreende a Amazônia Legal.

Foram levantadas informações gerais sobre a infraestrutura e a logística entre os Estados, depois foi feito um estudo detalhado destes mesmos itens mais localmente. Outras informações sobre produção de energia, acesso á telefonia e internet, qualificação de mão de obra também foram colhidas para elaboração do plano de desenvolvimento industrial estratégico para agregar valor aos produtos da região norte.

Girard afirma que essas iniciativas das federações industriais são pioneiras, porque antes somente os governos realizaram estudos das cadeias produtivas e agora é o setor privado que realiza. “É o empresariado dizendo o que precisa para se produzir”, comenta o consultor.

A região Norte, Nordeste e o Sul já realizaram ou iniciaram os estudos de viabilidade logística. A região Centro-Oeste está atrasada, mas irá buscar o prejuízo a partir da união que está sendo instalada com a Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste).

Segundo o presidente da FIG (Federação das Indústrias de Goiás) Pedro Alves de Oliveira, a integração entre os Estados do Centro-Oeste irá fortalecer e sintonizar as reivindicações deste novo bloco por melhorias nos Estados.

“O mais importante é a união dos Estados que são o celeiro não só do Brasil como do mundo. Todas as regiões do País estão unidos e agora chegou a hora do Centro-Oeste. Ainda temos muitos problemas a serem resolvidos, como a infraestrutura, onde temos rodovias muito ruins, aeroportos vexatórios, como o de Goiânia (GO), precisamos da ferrovia Norte-Sul”, afirmou o empresário.

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