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Economia

Na contramão do país, cidade mantém avanço econômico e ganha 6 fábricas

Além das indústrias de móveis aprovadas por conselho de desenvolvimento, loteamentos também impulsionam economia de Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 30/04/2015 08:54
Implantação de loteamentos habitacionais também contribui com atual desenvolvimento econômico de Dourados (Foto: Chico Leite/Divulgação)
Implantação de loteamentos habitacionais também contribui com atual desenvolvimento econômico de Dourados (Foto: Chico Leite/Divulgação)

A cidade de Dourados, a 233 km de Campo Grande, mantém o desenvolvimento econômico, mesmo com a estagnação da economia brasileira. De acordo com números divulgados hoje pela prefeitura, cinco empresas em média se instalam por dia no município. Nas duas últimas reuniões do CMDU (Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano), o destaque ficou para a indústria moveleira. Dos 46 processos analisados pelos conselheiros, seis foram aprovados para implantação de indústrias de móveis.

A estimativa é que essas novas empresas devem gerar pelo menos cem empregos. Por se tratar da implantação de indústrias de alto impacto urbanístico, com geração de ruídos e resíduos, o CMDU precisa dar um parecer para a instalação, já que não existe uma legislação específica para o setor.

Com a aprovação dos projetos, as empresas iniciam agora o processo de instalação, que inclui a licença ambiental. Conforme a prefeitura, uma das fábricas será instalada na Rua Pedro Rigotti, no Jardim São Pedro, para produzir móveis de madeira. Outra ficará na Rua João Damasceno Pires, no Jardim Água Boa e, além de fabricar móveis de madeira também fará a venda direta ao cliente.

Outra fábrica, voltada à produção de móveis em MDF, deverá ser instalada na Rua Edilberto Celestino de Oliveira, no Jardim Santo André, para produzir armário embutido, balcão, cama, mesa, painéis de madeira e cozinha planejada. A empresa também vai atuar no comércio varejista de móveis e de ferramentas manuais e elétricas.

O conselho aprovou também a instalação na Sitioca Campina Verde, saída para Ponta Porã, de uma fábrica de móveis de madeira e MDF. Outra empresa será instalada na Rua Mario Feitosa Rodrigues, no Altos do Indaiá, para produzir móveis com predominância de madeira. A sexta fábrica também atuará na área de reformas e consertos e vai ser instalada no Altos do Monte Alegre.

Para a prefeitura, o planejamento da cidade adotado a partir de 2011, com melhoria da infraestrutura e implantação de programas de fomento à economia e qualificação de mão de obra, tem amenizado os efeitos da crise. Com isso, Dourados continua atraindo moradores da região e de outros Estados, que vêm para a cidade para trabalhar ou instalar o próprio negócio.

Construção civil – Outro setor que mantém a economia de Dourados aquecida é a construção civil. Vários loteamentos estão com unidades à venda, entre eles duas etapas do Alphaville, Porto Madero e Greenville, todos condomínios de luxo, e loteamentos populares, como o Vival dos Ipês, Vival Castelo e Esplanada. Seis torres de 12 pisos ou mais estão em construção, assim como dezenas de prédios menores.

Conforme o corretor João Junior, o comércio de imóveis continua aquecido em Dourados. O Residencial Vival dos Ipês, por exemplo, tem 936 lotes, fica localizado na MS-156, ao lado do Jardim Guaicurus, e foi vendido quase totalmente em dois dias. Boa parte dos compradores é de cidades próximas a Dourados que vai construir para uso dos filhos durante a faculdade.

Também nas reuniões recentes do CMDU, foi aprovada a instalação de dois empreendimentos de material de construção. Uma das empresas será instalada no Parque das Nações II e vai atuar também na colocação de peças em mármore, granito, ardósia e outras pedras. Uma empresa semelhante será instalada no Jardim Ouro Verde, com fábrica de esquadrias metálicas e outros materiais de ferragens.

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