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Economia

Número de desempregados cai, mas consumidor está mais pessimista

Caroline Maldonado | 24/09/2015 09:16
Campo-grandenses se mostram mais cautelosos e 56,7% acreditam que esse é um mal momento para adquirir eletrodomésticos (Foto: arquivo / Marcos Ermínio)
Campo-grandenses se mostram mais cautelosos e 56,7% acreditam que esse é um mal momento para adquirir eletrodomésticos (Foto: arquivo / Marcos Ermínio)

Inseguro, o campo-grandense está colocando pé no freio quando o assunto é comprar. Pesquisa divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) revela que, mesmo com nível menor de desemprego, a ICF (Intenção de Consumo das Famílias) caiu 26,5% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

A intenção atingiu um dos números mais baixos entre os já verificados e preocupa os comerciantes da Capital. No mesmo período de 2014, a pontuação para o índice foi de 121,9. “Neste mês de setembro, mais uma vez em zona negativa, abaixo de 100 pontos, o ICF atingiu um novo patamar mínimo, de 89,6 pontos”, comentou o presidente do Instituto de Pesquisa da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul), Edison Araújo.

Neste último levantamento, 11% dos entrevistados informaram que estão desempregados, enquanto no mesmo mês do ano passado, 13,8% disseram estar sem emprego. Mesmo com o número menor, a maioria está mais insegura quando o assunto é trabalho fixo. No ano passado, 46% se disseram confiantes com relação ao emprego e 10% revelaram que tinham alguma insegurança.

Neste mês, 29,1% assumiram que se sentem inseguros quanto ao emprego. Entre os que participaram da pesquisa, 40,6% esperam alguma melhoria profissional nos próximos seis meses, enquanto 35,2% têm perspectivas negativas. Em setembro de 2014, a situação era diferente, 65% dos entrevistados estavam animados com expectativas positivas para o trabalho.

Com relação a situação atual da renda, 31,2% consideram que está melhor que em igual período do ano passado. Em contrapartida, 19% dizem que o salário piorou e 49,5% disseram que está igual. Há doze meses, mais da metade dos entrevistados disseram que a renda havia melhorado. Com isso, quando se fala na compra de bens duráveis, como eletrodomésticos, os campo-grandenses se mostram mais cautelosos e 56,7% acreditam que esse é um mal momento para adquirir esse tipo de produto.

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