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Economia

Ovo custa até R$ 5,60, mas se não tiver 20% de cacau não é chocolate

Caroline Maldonado | 31/03/2015 11:34
Pesquisa revelou diferença de até 301,75% no preço de produtos de chocolate (Foto: Marcelo Calazans)
Pesquisa revelou diferença de até 301,75% no preço de produtos de chocolate (Foto: Marcelo Calazans)

Pesquisa feita pelo Procon (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor) em sete grandes redes de Campo Grande revelou diferença de até 301,75% no preço de um único produto de chocolate, nesta Páscoa. No entanto, a variação pode estar associada a qualidade. Segundo resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que seja considerado chocolate, o preto deve ter 20% de cacau e o branco 25%.

Além disso, o consumidor deve ficar atento ao peso do ovo de páscoa na hora de pesquisar os preços. “Cada fornecedor tem números e pesos diferentes, que nem sempre são correspondentes”, explica a superintendente do Procon, Rosimeire Cecília Acosta.

Ela alerta ainda para a qualidade, que pode ficar comprometida dependendo do armazenamento. “O chocolate deve estar em temperatura de 18 graus para que não perca a qualidade”, destacou a superintendente.

O ovo ao leite de R$ 5,60, encontrado pela pesquisa, tem 45 gramas. Esse é o preço do supermercado Comper, já nas lojas Americanas custa até R$ 6,99. Mas a diferença de preço mais impressionante da pesquisa é do coelho de chocolate ao leite, de 50 gramas, que no Comper foi encontrado por R$ 5,70, na Americanas por R$ 5,99 e no Extra por R$ 22,90, segundo o Procon.

Pescado – O Procon divulgou também pesquisa de pescado, feita dez estabelecimentos da Capital. A maior variação foi no preço de um peixe de água doce. O quilo do tambaqui custa R$ 6,49 no Mercadão Municipal, sai por R$ 8,99 no Extra e chega a R$ 18,90 no Carrefour, o que representa diferença de 185%.

As dicas para comprar peixe de boa qualidade, segundo o Procon, são: ter carne firme, olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem facilmente. Já os peixes secos, como o bacalhau, não podem ter manchas úmidas ou avermelhadas, nem umidade, o que pode indicar presença de bactérias. O consumidor deve observar ainda o sal grosso se desprendendo, pois isso significa que o bacalhau não está úmido.

As pesquisas de chocolate e pescado estão disponíveis no site www.procon.ms.gov.br.

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