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Economia

Para Fiems, redução na tarifa de energia elétrica eleva competitividade

Nícholas Vasconcelos | 25/01/2013 19:03

A redução de 32% na tarifa de energia elétrica para os consumidores de alta tensão vai estimular a competitividade da indústria no Estado, avalia a Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul).

Para o presidente da Federação, Sérgio Longen, a melhora na competitividade com a redução do custo Brasil, já que a participação da tarifa na composição do custo de produção varia de 3% a 30%.

“A ideia é aumentar as exportações de produtos industrializados, bem como as vendas dos nossos produtos no mercado interno, gerando mais desenvolvimento”, destacou.

Longen afirma que todos os segmentos da indústria são penalizados pela alta tarifa de energia elétrica cobrada no Estado, mas as indústrias siderúrgicas sofrem mais, pois têm um consumo maior.

Sem a redução anunciada pela presidente, o custo médio da tarifa de energia elétrica para a indústria no Brasil é de R$ 330 por megawatt/hora, o 4º valor mais alto do mundo, atrás apenas do cobrado na Itália, na Turquia e na República Tcheca.

Já os consumidores de baixa tensão terão redução média de 18% no Estado. Nos cinco municípios da região do Bolsão do Estado atendidos pela Elektro a conta ficará 18,47% menor e nos de responsabilidade da Enersul, 18,24%.

No entanto, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o consumidor só vai perceber a redução na conta de energia elétrica porque as datas de leitura dos relógios são distribuídas ao longo do mês e é preciso o fim de um ciclo completo de cobrança com as novas tarifas.

O consumidor só irá perceber diferença na conta a partir de 25 de fevereiro, porque as datas de leitura dos relógios são distribuídas ao longo do mês. Ou seja, no primeiro mês de vigência das novas tarifas, dependendo da data de vencimento da conta, parte do consumo utilizará a tarifa antiga e outra parte a nova tarifa, reduzida.

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