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Economia

Pesquisa aponta que comércio de Campo Grande está otimista

Marta Ferreira | 05/05/2011 10:31

O comércio de Campo Grande está otimista, investimento mais e confiante na geração de empregos. É o que aponta pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), com o resultado do Índice de Confiança dos Empresários do Comércio.

O índice, que revela a percepção dos empresários do comércio do comércio sobre as atuais condições e investimentos e

perspectivas futuras, mostra que, em Campo Grande, 66,3% dos empresários têm expectativa de expectativa de aumentar a oferta de vagas. A amostra mínima da pesquisa é de 366 empresas.

Conforme o resultado divulgado, em abril, o Índice de confiança dos empresários do comércio da Capital caiu em 3,6% comparado a março. Dentre os seus componentes, o índice de investimento teve a mais expressiva redução, de 8%.

A redução de confiança ocorreu em âmbito nacional,reflexo do menor nível de atividade, analisa a CNC.

A situação muda conforme o tamanho e a área de atuação das empresas. As que têm até 50 empregados tiveram redução de 4,2% no índice de confiança e as que têm mais de 50 empregados aumentaram o índice em 19,1%.

Entre as empresas de maior porte, o índice de investimentos aumentou 37,9%. Nas menores, o comportamento foi inverso: o índice caiu 9,1%.

Na divisão por atividade de atuação, o nível de confiança caiu mais entre os empresários que trabalham com bens duráveis (como automóveis e eletrodomésticos), com percentual negativo de 14%.

No setor de bens não duráveis (como alimentos e bebidas) houve aumento de 1,3% no índice de confiança.

Análise-Para o presidente da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) de Mato Grosso do Sul e do Instituto de Pesquisa da entidade, Edison Ferreira de Araújo, a variação do índice reflete ainda o impacto das vendas de fim de ano no comércio.

"Nos primeiros meses do ano ainda sentimos os efeitos do comprometimento da renda da população com as compras de Natal, impostos e matrículas escolares”.

De acordo com Araújo, o setor da alimentação manteve o ritmo de vendas principalmente por conta da ascensão do poder de compra das famílias das classes D e E para a C".

A pesquisa da CNC mostrou que para 68,2% a atual condição da empresa está melhor e que o otimismo é grande, já que 93,7% esperam dias ainda melhores.

Sobre a expectativa de contratar funcionários, 66,3% apontam previsão de aumentar a oferta de vagas. Neste item, o maior percentual é entre as empresas com mais de 50 funcionários, em que 66,7 disseram que devem aumentar o quadro de pessoal.

Entre as empresas menores, 11,7% revelaram intenção de ampliar expressivamente a oferta de vagas. Outros 33% falaram em reduzir a oferta de vagas.

Ao falar de investimentos, 54% das empresas de menor porte disseram que eles aumentaram. A resposta foi sim para a totalidade das empersas que têm mais de 50 funcionários todas informaram ter elevado os investimentos.

A pesquisa mostra, ainda, que 50,8% estão com estoques acima do considerado adequado, índice que salta a 87,5% entre as maiores empresas.

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