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Economia

Planejamento ajuda enfrentar tributos com sossego

Redação | 01/01/2008 12:15

Com as festas de fim de ano no passado, as contas que começam em janeiro representam uma realidade nada animadora para muitas pessoas. A situação é pior para quem não se planejou para a rotina de gastos que inclui IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), matrículas e material escolar das crianças. Já os que aprenderam com a experiência de anos tentando fechar as contas terão como prêmio a tranqüilidade.

E para ter um início de ano tranqüilo a auxiliar administrativa Edir Canhete levou 8 anos. "Foi de uns dois anos para cá que tive a consciência de que precisava economizar ", lembra. A tal consciência veio depois que ela já não aceitava passar meses no aperto como resultado da falta de regras. Para mudar, toda a família e, em especial o marido, foram afetados. "Eu pego meu salário e o dele e administro. Ele gasta mais que eu", explica.

Neste mês de janeiro, a família tem dinheiro para as contas de início de ano e, com folga, vai montar um negócio. Nem mesmo a chegada do terceiro filho no segundo semestre de 2007 os desviou dos planos que incluem, ainda, qualificação profissional. "Desde a gravidez estava com planos de engravidar. Já que tínhamos objetivos, o segredo era poupar", ressalta.

A família de Edir não gasta nada além do planejado. As discussões estão em uma tabela construída todos os anos. Disciplina semelhante tem o publicitário Ricardo Mayeda. Para ele, as contas de início de ano são pensadas todos os meses. "No decorrer dos 12 meses do ano, faço um recolhimento na poupança de no mínimo 5% da renda mensal, podendo variar a mais dependendo das despezas extras do mês que estão fora do custo fixo mensal. Este recolhimento serve para situações de emergências financeiras e também no que diz respeito a emergências relacionadas a despesas médico-hospitalares. Assim não é necessário contratar qualquer tipo de empréstimo bancário".

Os empréstimos são condenados pelo economista Paulo Ponzini. Ele endossa que somente quem planeja sobrevive aos tributos anuais. Mayeda, por exemplo, reserva 60% do décimo terceiro para pagar IPVA, IPTU, além de licenciamento e seguro obrigatório. São dois veículos, um carro e uma moto, que consomem 10% da renda mensal, outros 10% vão para a educação. Mas será que as regras tiram a diversão? A resposta do publicitário é não. No último Natal ele reservou 40% da renda do décimo terceiro para presentear pessoas queridas.

E a receita de Edir e Mayeda pode ser seguida por quem desejar. Cofira aqui dicas de economia doméstica.

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