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Economia

Plano habitacional terá 70 mil moradias no Centro-Oeste

Redação | 25/03/2009 10:55

O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) acompanhou nesta manhã em Brasília o lançamento do programa habitacional que vai investir R$ 34 bilhões na construção de 1 milhão de casas. A oferta começará em 13 de abril.

A previsão é de entrega até 2010. O objetivo é reduzir em 14% o déficit habitacional do país, estimado em 7,2 milhões de moradias.

A região Centro-Oeste é que terá menor percentual em unidades, apenas 7%. A prioridade será o Sudeste com a construção de 36,4% das unidades. Em seguida, vêm Nordeste (34,3%), Sul (12%) e Norte (10,3%).

O critério é o déficit habitacional medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A união também espera a contrapartida dos municípios com doação de terrenos para construção de moradias, redução de impostos ou ainda recursos financeiros.

Metade será para 400 mil unidades que vão atender famílias com renda entre zero e três salários mínimos.

As mensalidades mínimas são de R$ 50, mas podem comprometer até 10% da renda pelo prazo de 10 anos. O financiamento pode ser de até 100% do valor do imóvel.

Esse público foi escolhido porque dados do IBGE mostram que 91% do déficit habitacional do país se concentram na faixa de renda entre zero e três salários mínimos.

Para as famílias com renda entre três a seis salários mínimos, também serão disponibilizadas 400 mil moradias, o pagamento da prestação prevê o comprometimento de até 20% da renda.

As demais 200 mil moradias serão destinas às famílias com renda entre seis e dez salários mínimos.

Seguro - Pessoas com 61 anos que antes pagavam 35,09% da prestação de um financiamento de moradia como contribuição para o seguro terão o percentual reduzido para 6,64%. Esses mutuários pagavam mais porque em caso de morte a quitação é automática.

Quem tem 21 anos e que antes pagava as menores taxas de contribuição (4,13%) passará a pagar 1,5%. Para quem tem 26 anos, a contribuição passará de 4,25% para 1,54%, a segunda mais baixa. Pessoas na faixa dos 50 anos também terão redução de até 11.64%.

Refinanciado - O Plano também prevê mais R$ 1 bilhão para refinanciamento de prestações em casos de perda de renda. Para as famílias com renda entre três e cinco salários mínimos, o número de prestações garantidas pode chegar a 36.

Já para quem tem renda entre cinco e oito salários mínimos, o total de prestações é de 24, e para famílias com renda entre oito e dez salários mínimos, 12 prestações.

O pacote prevê ainda a quitação do financiamento pela União em casos de morte e invalidez permanente do mutuário, além de custeio de reparação de danos físicos ao imóvel. O total de recursos destinados para a medida é de R$ 1 bilhão.(Com informações da Agência Brasil).

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