Poucas lojas abrem e frio espanta clientes de última hora no Centro
Quem deixou para comprar os presentes de Dia das Crianças na última hora teve que enfrentar tempo nublado e temperatura abaixo dos 20°C para ir ao Centro de Campo Grande, nesta manhã. Ao que tudo indica, o frio espantou alguns desses clientes, que sempre lotam o comércio nessa data. Prevendo isso, cerca de 70% das lojas não abriram e o movimento se concentra nos estabelecimentos maiores.
Praticamente vazia, a Rua 13 de Maio tem apenas uma loja de presentes aberta, entre as ruas Dom Aquino e Afonso Pena. No entanto, os comerciantes que resolveram abrir hoje estão tendo resultado, ainda que abaixo do esperado.
Na Rua 14 de Julho, apesar da maioria das lojas estarem fechadas, o fluxo de pessoas começa a aumentar, próximo do horário de almoço. Estão atendendo grandes lojas, como Passaletti, Casas Bahia, Anita Shoes, Magazine Luiza, Feirão dos Calçados, Studio Z, Riachuelo, Boticário, Drogasil e um ponto de diversos, na esquina com a Dom Aquino.
Os ambulantes também não ficaram inibidos com o frio e tentam faturar algo. No Camelódromo, que tem 70% das bancas abertas, o movimento é mais fraco. Quem foi às compras encontra banca de todo tipo de produto e consegue transitar com tranquilidade, sem aperto.
Segundo os vendedores, os boxes abriram as 8h e o horário de fechamento depende do movimento. A intenção é acompanhar o programado pelo Mercado Municipal, que deve fechar as 12h. De acordo com o gerente administrativo, Daniel Amaral, o mercado abriu as 6h30 e 70% dos comerciantes estão atendendo. “O dia 12 sempre tem menos clientes, mas o movimento está bom, em especial nos quatro boxes de pastelaria e na peixaria. Estamos com cerca de 350 pessoas circulando aqui”, disse.
Expectativa - Na Rui Barbosa, só o Paulistão Brinquedos está aberto, entre as ruas 7 de Setembro e Dom Aquino. Segundo a gerente da loja, Glauce Mônica, 48 anos, o movimento está abaixo do esperado, mas, ainda assim, compensa atender hoje.
Com cerca de 30 pessoas escolhendo presentes na loja, a gerente conta que abriu as 9h e vai até as 18h30. “Não estamos apostando só no Dia das Crianças, já tem procura para Halloween, no dia 31 de outubro, então estamos já vendendo artigos para essa data”, comentou a gerente.
Dentro da loja, a cliente Glauce Nogueira, 40 anos, procura o presente que faltou para um sobrinho e conta que a compra para a criançada totaliza R$ 500. Ela diz que está gastando menos do que no mesmo período do ano passado, mas não está sendo fácil. “Trouxe a minha filha junto, de 4 anos, e agora ela está pedindo outro presente, quer uma boneca que fala, mas é muito cara”.
