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Economia

Poucas lojas aderem ao Dia sem Imposto na Capital

Redação | 25/05/2010 15:59

O movimento do Dia sem Imposto em Campo Grande teve pouca participação do comércio nesta terça-feira. A maioria das lojas que aderiram à iniciativa de vender produtos isentos de carga tributária registrou aumento nas vendas, com a vinda de novos clientes.

Na loja de materiais de escritório Zornimat, o produto escolhido para o Dia sem Imposto foi à caixa com 10 resmas de papel, um dos itens que mais vendem na loja. "A intenção ao participar foi colaborar com o movimento, mostrando que o consumidor está atento às diferenças nos preços", explica Heliene Priscila, gerente da loja localizada na Rua 14 de Julho. O preço normal da caixa de resmas é R$ 112. Sem o imposto, caiu para R$ 92.

Os materiais de construção foram outro setor que participou do Dia sem Imposto com itens selecionados por conta da alta carga tributária. A loja de materiais de construção Alvorada colocou à disposição do consumidor chuveiros, porteiros eletrônicos e tintas com preço reduzido. De acordo com o funcionário Sérgio Vieira a diferença é perceptível. "Um porteiro eletrônico que custa R$ 142,98 foi vendido por R$ 108,50. já um chuveiro de 1ª linha tem custo original de R$ 145,09 e saiu por R$ 101,63. a diferença é basicamente imposto", diz Sérgio.

A rede de lanchonetes Subway em Campo Grande também aderiu ao Dia sem Imposto. Todos os produtos foram vendidos com redução do valor e a loja registrou aumento de público. "Tivemos aumento no número de vendas, com clientes habituais comprando quantidades maiores dos produtos. Isso é muito importante e representa preocupação com a redução tributária", avalia Pamela Glayce da Silva, gerente administrativa das duas lojas da capital.

A média de redução nos preços foi de 36%. Um sanduíche que custa R$ 5,95 foi vendido a durante o dia R$ 3,80. Houve casos de clientes que compraram acima de 10 produtos para aproveitar o preço reduzido.

O presidente da Acicg (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), Luiz Fernando Buainain, afirmou que a adesão não foi maior, pois o movimento partiu do Conselho de Jovens Empresários. "

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