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Economia

Presidente da Fiems espera que selic não suba mais que 0,5 ponto percentual

Fabiano Arruda | 19/01/2011 14:10

Banco Central define hoje a nova taxa básica de juros

Sérgio Longen considera alta acima de 0,5 ponto prejudicial para o setor industrial. (Foto: Divulgação)
Sérgio Longen considera alta acima de 0,5 ponto prejudicial para o setor industrial. (Foto: Divulgação)

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, espera que o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) não eleve mais que 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros (Selic) na reunião desta quarta-feira. A taxa hoje é de 10,75% e, com a alta de 0,5 ponto, prevista por especialistas, sobe para 11,25% ao ano.

Para Longen, uma eventual alta acima de 0,5 influi no custo Brasil, formado pela taxa de juros, variação cambial e carga tributária, que é considerado o grande entrave para investimentos. “Isso acaba interferindo negativamente na competitividade industrial”, analisou Sérgio Longen, que considera negativa a política de juros altos.

“A elevação da taxa básica de juros é prejudicial, porém se faz necessária no momento para combater o risco de inflação que surgiu no fim do ano passado. Infelizmente, a política de aumento dos juros e restrição ao crédito é a ferramenta que vem sendo utilizada com sucesso no combate à inflação”, analisou, lembrando que um dos objetivos da Selic é controlar a pressão inflacionária do País.

Segundo especialistas da FGV-EESP (Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), o Copom enfrenta pressões inflacionárias de curto prazo que devem ser intensificadas nas próximas semanas, sobretudo, no grupo alimentação devido ao aumento das chuvas que afetam a oferta de alguns produtos agrícolas, provocando a alta dos preços.

(Com informações da assessoria)

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