Produção industrial em MS evolui em fevereiro e cresce 5,1 pontos
A produção industrial de Mato Grosso do Sul cresceu 5,1 pontos em fevereiro, se comparado com janeiro, conforme a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias de MS) junto às empresas estaduais.
De acordo com o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, em fevereiro, o índice de evolução da produção industrial marcou 43,5 pontos, contra 38,4 em janeiro. "Isso indica que na passagem de um mês para o outro, houve redução do número de estabelecimentos com queda na produção”, analisou
Ainda conforme da Sondagem Industrial, a ociosidade da indústria segue alta no Estado. Para 58,4% dos empresários questionados, a utilização da capacidade instalada ficou abaixo do usual para o mês, enquanto o índice ficou em 36,5 pontos em fevereiro, indicando elevação de 3,8 pontos sobre janeiro.
Segundo Resende, mesmo com a elevação, o resultado segue abaixo do patamar considerado adequado, que se situa em torno dos 50 pontos. "Essa é a média adequada para o período, mas, por fim, ociosidade média em fevereiro foi de 36%, contra 37% em janeiro”, pontuou.
Em relação às perspectivas para os próximos seis meses deste ano, conforme o levantamento, elas continuam inalteradas. “Os empresários da indústria estadual não acreditam em melhoras significativas em relação à demanda por seus produtos, quantidade exportada, número de empregados e compras de matérias-primas”, informou o coordenador.
Índice de confiança - O ICEI/MS (Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul) também melhorou, mas ainda marca o 20º mês consecutivo com o resultado abaixo dos 50 pontos. Em março, o índice marcou 41,4 pontos, assinalando aumento de seis pontos se comparado a fevereiro.
O índice aponta ainda que 66% dos empresários de Mato Grosso do Sul não pretendem investir nos próximos seies meses. Para o coordenador, isso deve-se a falta de confiança nos investimentos. "Mais de 65% dos respondentes disseram que não pretendem realizar investimentos nos próximos seis meses a partir de março. O indicador de intenção de investimento marcou 37,3 pontos, recuo de 4,6% sobre igual mês do ano passado”, finalizou.
