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Economia

Profissionais da aviação civil anunciam greve a partir das 6h desta quinta-feira

Liana Feitosa | 21/01/2015 19:57

Os sindicatos dos profissionais da aviação civil anunciam greve amanhã, quinta-feira (22), em todos os aeroportos do Brasil. A paralisação foi marcada por pilotos, comissários e colaboradores de serviços em terra e a previsão é que a greve se inicie no começo da manhã, em torno das 6h. Em Campo Grande, o aeroporto internacional tem voos previstos às 5h e podem ocorrer atrasos. A Infraero na Capital não se manifestou sobre o assunto.

Caso confirmada, a ação poderá provocar reflexos nos voos domésticos em todo o país ao longo do dia, conforme informação divulgada pela assessoria de imprensa da empresa Tam Linhas Aéreas. A Tam foi a única empresa do setor a se manifestar. Demais empresas que operam no Brasil, assim como a Infraero, não se pronunciaram.

Remarcações - "A empresa reforçou suas ações para mitigar eventuais transtornos e também orienta os clientes a tomarem algumas medidas preventivas, como realizarem check-in antecipado pela internet ou por aplicativo e chegar aos aeroportos com pelos menos uma hora de antecedência em relação ao seu voo doméstico", diz a Tam em nota.

A empresa ainda dá a opção para que passageiros com voos marcados durante o horário de paralisação remarquem bilhetes, caso queiram, mediante disponibilidade e sem custo adicional, abrangendo voos até o dia 06 de fevereiro deste ano.

No entanto, a paralisação, caso ocorra, não tem data para terminar. "A revolta das categorias é grande, por isso, apesar do impedimento, a decisão de cruzar os braços nessa quinta-feira está mantida. A greve inicia na manhã do dia 22 e não tem previsão de término", diz nota publicada no site do Sindicato Nacional dos Aeroviários.

Efetivo mínimo - Na tentativa de suavizar transtornos, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) determinou que as companhias aéreas mantenham um efetivo mínimo de 80% de aeronautas e aeroviários em serviço a partir de amanhã.

Foi estabelecida multa diária de R$ 100 mil no caso de descumprimento dessa determinação judicial. A decisão do TST foi divulgada após ação cautelar com pedido de liminar ajuizada nesta terça-feira (20) pelo SNEA (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias).

Propostas já feitas - Segundo a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), a paralisação foi marcada apesar de o SNEA e da Abear terem oferecido um reajuste salarial de 6,5% para fazer frente a uma inflação de 6,33% apurada pelo INPC. As companhias aéreas ofereceram, ainda, aumento de 8% no vale refeição, no vale alimentação e nas diárias. Na apólice de seguro, a proposta foi de 11%.

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