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Economia

Puccinelli se reúne com ministro da fazenda na próxima quarta-feira

Marta Ferreira e Ítalo Milhomem | 24/05/2011 11:54
Puccinelli: reforma tributária não anda porque ninguém quer ceder.
Puccinelli: reforma tributária não anda porque ninguém quer ceder.

O governado de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), participa na próxima quarta-feira de uma reunião com ministro da Fazenda, Guido Mantega, como parte das conversas que estão em curso com os governadores, para tratar de um tema polêmico, a reforma tributária.

Mantega começou as conversas com os estados do Nordeste e Norte e havia marcado para amanhã a reunião com os governadores do Centro-Oeste, mas acabou transferindo para a semana que vem.

A pauta de Puccinelli para o encontro vai além da reforma tributária, segundo ele informou durante lançamento de projeto para melhorar as paradas nas estradas que cruzam Mato Grosso do Sul.

Mais três temas estão em sua agenda: a repartição do FPE (Fundo de Participação dos Estados), que ele considera injusta com Mato Grosso do Sul), a divisão entre os estados dos royalties sobre a camada do pré-sal, em debate no Congresso Nacional, e a dívida do Estado.

Sobre o FPE, Puccinelli afirma que o Estado recebe apenas 1,94% do bolo destinado aos estados, quando estados menores, entre os quais citou Tocantins, que é mais novo que Mato Grosso do Sul, mas recebe 4% de ICMS.

O governador comentou que o estado de Tocantis, surgido a partir da divisão de Goiás, em 1988, teve ajuda da União para ser implatando, o que não ocorreu quanto Mato Grosso foi separado em dois, dando origem a Mato Grosso do Sul.

“E não recebemos nenhuma indenização até hoje por isso.

Ninguém quer perder Sobre a reforma tributária, o governador opinou que o problema principal é que nenhum dos lados aceita perder receita.

Ele comentou, por exemplo, que toparia a proposta de que a cesta básica tivesse os produtos tributados na origem. “Mas o governo federal não aceita diminuir a carga da Cofins”, comparou.

Em relação à divida do estado, negociada em 1997, o governador reclamou que, só no ano passado, o Estado desembolsou mais de R$ 630 milhões para pagamento da dívida, que hoje passa dos R$ 6 bilhões.

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