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Economia

Reinaldo avalia que acordo da dívida amplia condições para investimentos

Renata Volpe Haddad e Leonardo Rocha | 21/06/2016 11:10
Reinaldo Azamuja (PSDB) afirmou hoje que com acordo entre Estados e União, MS poderá atender setores importantes, como saúde e educação. (Foto: Fernando Antunes)
Reinaldo Azamuja (PSDB) afirmou hoje que com acordo entre Estados e União, MS poderá atender setores importantes, como saúde e educação. (Foto: Fernando Antunes)

O governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou nesta terça-feira (21) que o acordo feito na segunda-feira, entre os Estados e a União, deixa Mato Grosso do Sul com condição mais flexível para investimentos. Somente aos cofres sul-mato-grossenses, o fôlego com a carência das parcelas até o fim do ano deve somar em torno de R$ 650 milhões.

"Até que enfim a União e os governos firmaram um regramento sobre a dívida, deixando os 27 Estados com condições flexíveis para investimento, diminuindo o deficit público. Agora podemos atender mais setores importantes, como segurança pública, saúde e educação".

Azambuja afirmou ainda que o acordo feito foi na redução percentual dos juros, carência de pagamento até dezembro, sendo que 18 meses serão em parcelas menores até julho de 2018 e mais para frente, um valor menor de pagamento até 2048.

"Com isso, os Estados vão conseguir fazer o equilíbrio fiscal, alguns com mais rapidez e outros com mais dificuldade. No geral, foi muito importante conseguirmos o consenso e selar o acordo", alega.

Dívida e acordo – Mato Grosso do Sul tem uma dívida de R$ 7,8 bilhões com a União e pagava mensalmente, R$ 108 milhões. Agora, todos os Estados ganharam carência de pagamento do débito de seis meses.

O pagamento escalonado começa em janeiro de 2017, com repasse de 5,5% do valor da dívida, percentual que vai subindo até que os estados atinjam novamente o pagamento da parcela cheia, em julho de 2018.

Desse modo, Mato Grosso do Sul que pagava uma dívida de aproximadamente R$ 108 milhões mensais, inicia pagando em janeiro de 2017 pouco mais de R$ 5 milhões até voltar ao valor integral depois de 18 meses. Com o acordo, MS economiza R$ 650 milhões até o fim deste ano.

A renegociação das dívidas também alonga em 20 anos os pagamentos dos débitos com a União. Os descontos dados nesses primeiros 24 meses serão cobrados ao final desse período de carência.

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