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Economia

Reinaldo diz que Sinpetro não entregou o prometido sobre alíquota do diesel

Priscilla Peres e Leonardo Rocha | 21/12/2015 11:58
Governador criticou o sindicato durante agenda pública de hoje. (Foto: Fernando Antunes)
Governador criticou o sindicato durante agenda pública de hoje. (Foto: Fernando Antunes)

Faltam 10 dias para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) decidir se prorroga ou não, a redução da alíquota do diesel de 17% para 12% por mais seis meses. Enquanto o Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de MS) pede a continuidade, o governo afirma que teve perdas financeiras.

Hoje, o governador disse durante agenda pública que deve se reunir com o Sinpetro ainda esse ano, para tratar sobre o assunto. Reinaldo disse ainda que a reunião é importante também para "eles me explicarem pois eles não entregaram o que foi prometido".

Reinaldo se referiu ao aumento do consumo que era o prometido pelo Sinpetro para que o governo não tivesse prejuízo. A expectativa era de que com o preço mais baixo o consumo aumentasse em 40%, o que não aconteceu.

O secretário estadual de Fazenda, Márcio Monteiro destacou que com a desoneração do imposto, Mato Grosso do Sul perdeu R$ 97 milhões de receita e que esta redução da carga tributária não se converteu em diminuição do preço na bomba do consumidor. De julho a novembro de 2014 se arrecadou R$ 327 milhões, enquanto que neste mesmo período em 2015, apenas R$ 230 milhões.

Acontece que apesar dos números negativos, o Sinpetro defende que a redução da alíquota, prevista para acabar dia 31 de dezembro, continue pelos próximos seis meses. Eles alegam que durante este ano aconteceram situações que atrapalharam o bom desempenho, como a cobrança de pedágio na BR-163, encarecendo o preço do frete.

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