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Economia

Renegociação da dívida será prioridade em 2016, diz Reinaldo Azambuja

Priscilla Peres e Leonardo Rocha | 30/11/2015 14:07
Governador espera que resposta favorável para renegociação da dívida saia em janeiro. (Foto: Fernando Antunes)
Governador espera que resposta favorável para renegociação da dívida saia em janeiro. (Foto: Fernando Antunes)

A renegociação da dívida do Estado com a União está na lista de prioridades para 2016 do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). A intenção é contrair empréstimo de U$ 930 milhões de dólares e com isso pagar metade da dívida que soma R$ 8,3 bilhões com juros de 21% ao ano.

Em janeiro o Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento deve dar um parecer sobre a carta consulta apresentada pelo governo de MS, autorizando ou não a renegociação da dívida.

Com o empréstimo contraído junto ao Banco Mundial, Reinaldo quer pagar R$ 3 bilhões da dívida com a União e trocar os juros de 21% ao ano para 4,5% ao ano. A redução significativa na taxa de juros daria mais fluxo de caixa para o governo e superavit para novos investimentos.

Para exemplificar a situação das contas estaduais com a dívida, o governador disse que em 1998 o débito com o governo Federal somava R$ 1,9 bilhão. Em sete anos foram pagos R$ 7,9 bilhões e o valor hoje está em R$ 8,3 bilhões. "Não da pra continuar com esses juros", disse Reinaldo.

Retrospectiva - Ao anunciar as datas para pagamento do décimo-terceiro e salário de novembro e dezembro hoje, Reinaldo Azambuja aproveitou para falar sobre as ações ao longo do ano. Disse que durante o ano precisou adotar várias medidas de economia para regularizar as finanças e para isso, contou com a ajuda dos servidores.

"Os servidores foram importante porque tiveram que segurar as contas com os gastos do dia a dia, foi um esforço coletivo. Muitos estados não estão conseguindo cumprir com a obrigação, principalmente o 13°, e MS por todo esse esforço conseguiu sem escalonar".

Falou ainda que em 2016 o governo precisa continuar os projetos na saúde, segurança e educação. E que vai continuar economizando, mas citou uma preocupação para o próximo ano. "Precisamos tentar encontrar o equilíbrio previdenciário, pois de 2015 para 2016 o deficit da previdência vai aumentar R$ 238 milhões", disse ao complementar que este ano inteiro foi de R$ 530 milhões e que 2016, o deficit passará para R$ 768 milhões.

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