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Economia

Sem restrições no nome há 5 meses, consumidora não consegue abrir crediário

Luciana Brazil | 28/10/2013 13:52

Mesmo sem restrições em unidades financeiras há mais de cinco meses, quando “limpou” o nome, uma auxiliar administrativa de 27 anos, que preferiu não se identificar, não consegue abrir crediário em lojas de varejo em Campo Grande. Na hora da compra, as empresas alegam apenas que seguem uma norma, e o nome da cliente não foi aceito.

“Eles não dão explicações. Eu pergunto o porquê, mas eles não dizem. Em uma loja eu forcei bastante e a atendente disse apenas que eu não tinha alcançado a pontuação no meu CPF”, conta a cliente.

Segundo ela, uma amiga que trabalha no comércio disse que as empresas só liberam o crediário seis meses depois que o consumidor limpa o nome. Como a auxiliar administrativa quitou as dívidas há apenas cinco meses, ela ainda estaria impedida de ter crédito.

A dívida surgiu depois da formatura da faculdade, quando algumas mensalidades do curso deixaram de ser pagas.
A cliente diz que se sente descriminada com a situação. “Isso é discriminação. Não pode acontecer”.

Ela lembra que ao tentar abrir crediário nas lojas a intenção era adquirir produtos de baixo valor, mas mesmo assim não foi aprovada. “Não queria comprar nada muito caro, era coisa de R$ 50, R$ 150. E sei que não é minha renda. Não tem nada a ver".

A consumidora em potencial já recebeu negativas na loja Marisa, Riachuelo, Magazine Luiza e Studio Z.

Hoje, ela conta que a dívida da faculdade foi parcelada e está sendo honrada todo mês. “Eu estou pagando a dívida e não tenho mais restrições”, contou.

A reportagem entrou em contato com as empresas citadas na matéria na sexta-feira passada, mas até o fechamento desta, não houve resposta sobre as causas da ausência de crédito. 

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