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Economia

Senador pede ajuda de ministra para resgatar produção de erva-mate no Estado

Liana Feitosa | 19/03/2015 18:10
Senador Moka argumenta sobre importância da erva-mate para MS. (Foto: Divulgação)
Senador Moka argumenta sobre importância da erva-mate para MS. (Foto: Divulgação)

Durante audiência nesta quinta-feira (19), na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, em Brasília, o senador por Mato Grosso do Sul, Waldemir Moka (PMDB), pediu apoio para que a cultura da erva-mate seja retomada no Estado.

O evento contou com a presença da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e chamou a atenção da ministra. Ela se mostrou interessada no tema e prometeu dar resposta ao senador e à população do Estado acerca da solicitação. “É importante ter o Ministério da Agricultura como nosso parceiro nesse programa importante para o Estado”, considerou Moka.

Resgate - O senador é autor de projeto voltado para o fortalecimento da cadeia produtiva do tereré. O objetivo da proposta é criar renda para assentados e pequenos agricultores em municípios da fronteira com o Paraguai, como Ponta Porã, Antônio João, Amambai e Dourados, por exemplo.

O proposta sugere investimento inicial de R$ 2,5 milhões do Ministério da Integração Nacional. Os recursos poderão ser utilizados na capacitação técnica de profissionais e produtores, infraestrutura específica da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), compra de mudas de erva-mate e eucalipto (sombrear), e insumos.

Participantes - Para isso, o projeto, já apresentado durante evento em Ponta Porã, prevê envolvimento dos setores público e privado, como entidades ligadas aos industriais, comerciantes e produtores rurais, além de associações de agricultores familiares.

Beneficiados - Para Moka, a ideia tem papel social importantíssimo, já que quer resgatar a cultura regional, além de criar uma alternativa de renda para retirar os jovens do tráfico e, em se tratando do meio ambiente, por ser uma árvore, passa a ser excelente instrumento de recomposição da área de Reserva Legal.

Em Mato Grosso do Sul, a exploração da erva-mate era feita exclusivamente através do extrativismo (a partir de plantas nativas) até meados da década de 80, especialmente no sul do Estado. Grandes áreas eram espontaneamente ocupadas, com destaque para a região da fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

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