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Economia

Setor industrial de MS fecha ano com exportações e PIB em alta

João Humberto | 17/12/2010 22:55
(Divulgação).
(Divulgação).

O setor industrial de Mato Grosso do Sul encerra o ano de 2010 com crescimento de até dois dígitos na geração de empregos, estabelecimentos instalados, PIB (Produto Interno Bruto) e exportações em relação ao ano passado e projeção de manter esse patamar de desenvolvimento em expansão para 2011.

Segundo o levantamento do Radar Industrial da Fiems, neste ano, o número de trabalhadores nas indústrias cresceu 10,4%, de 103,3 mil para 114 mil, a quantidade de indústrias instaladas aumentou em 5%, saindo de 9.075 para 9.512, o PIB Industrial teve elevação de 11,04%, de R$ 4,66 bilhões para R$ 5,18 bilhões, e as exportações subiram 58%, de US$ 1,2 bilhão para US$ 1,9 bilhão até novembro.

Da mesma forma, as projeções para 2011 indicam que este elevado ritmo de crescimento deverá se mantido. Conforme Sérgio Longen, presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), os números demonstram que o estado está no caminho certo.

Na avaliação de Longen, o acelerado processo de industrialização do estado traz uma série de demandas que precisam ser atendidas para levar os benefícios desta nova economia para o maior número possível de municípios e pessoas. “A competitividade deve ser a marca da nossa indústria”, define.

O presidente da Fiems antecipa que é necessário elaborar um planejamento para definição de uma política pública que amplie as oportunidades do desenvolvimento industrial para outras regiões do estado, como por exemplo, a fronteira e o norte, além de áreas específicas no cone-sul e centro.

Por isso ele já está se dedicando às articulações para consolidar ao longo do próximo ano um movimento envolvendo o governo do estado, as prefeituras municipais e as lideranças representativas das bancadas estadual e federal de cada região para traçar um plano de ações conjuntas com o setor produtivo, representado pela Fiems, Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de MS) e Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS).

A lógica do movimento, que será consolidado nas propostas do MS Mais Competitivo, é envolver essas lideranças e gestores em um processo que seja capaz de indicar as melhores soluções para democratizar o desenvolvimento, de acordo com Longen.

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