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Economia

Setor produtivo se mobiliza contra volta da CPMF

Redação | 11/11/2010 09:15

Entidades que representam o setor produtivo de Mato Grosso do Sul iniciaram hoje mobilização contra volta da CPMF (Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira), o chamado imposto do cheque.

Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Fecomércio (Federação do Comércio), Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária), Faems (Federação das Associações Empresariais) e CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Campo Grande lançaram hoje campanha contra a CPMF, extinta em 1º de janeiro de 2008.

Com o fim da contribuição, o brasileiro deixou de pagar alíquota de 0,38% em transferência bancária, emissão de cheque, pagamentos ou uso do cartão de débito.

O imposto do cheque seria repaginado para se tornar a CSS (Contribuição Social da Saúde), com alíquota de 0,1%. A ideia foi relançada quatro dias depois da eleição por um grupo de governadores da base aliada da presidente eleita Dilma Roussef (PT).

Representantes do setor produtivo lembraram hoje que, quando era cobrada a CPMF, a saúde no Estado e no País não era melhor e não deve melhorar com a volta do tributo.

Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, essa não é a saída para garantir mais investimento na saúde pública.

"Temos que nos mobilizar. Os governadores têm de encontrar outra solução. Não é possível aumentar mais a carga tributária", comentou, referindo-se a 14 dos 27 governadores eleitos que apóiam a volta da contribuição.

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