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Economia

Torcedores gastam até R$ 7 mil em compra de fogos de artifícios

Caroline Maldonado | 11/06/2014 13:11
Policarpo mostra o rojão preferido dos clientes (Foto: Cleber Gellio)
Policarpo mostra o rojão preferido dos clientes (Foto: Cleber Gellio)

Com a Copa do Mundo, até mesmo aqueles que não acompanham campeonatos, se rendem à movimentação em torno dos jogos da seleção brasileira. Essa é uma das épocas mais aguardadas pelos proprietários de lojas de fogos de artifícios, que já aumentam em até 80% o estoque para atender a demanda de clientes que se preparam para assistir os jogos e gastam até R$ 7 mil na compra de fogos.

Os meses de junho e julho já são bons para os empresários desse setor, em virtude das festas juninas, mas nesse ano o período pode ser melhor ainda. Tudo depende do desempenho da seleção na Copa, de acordo com uma das proprietárias da loja de fogos Brasfosgos, Irene Coutinho. “A gente torce junto com os clientes, com cada vitória do Brasil, vamos aumentando o estoque”, explica.

Irene conta que a melhor época do ano é o Réveillon e após as festas de final de ano o número de clientes diminui, mas isso não é motivo de preocupação, pois com o início dos campeonatos carioca, paulista e brasileiro as vendas se mantêm. “Nós temos muitos corinthianos e flamenguistas aqui na cidade, além de pessoas que veem do interior e aproveitam para comprar fogos”, afirma.

O rojão 12x1 é o preferido dos clientes em época de Copa do Mundo, segundo Irene. A caixa com 26 unidades custa cerca de R$ 25. Outro item que as pessoas gostam é a bombinha, cujo os preços variam entre R$ 3 e R$ 12. A maioria dos clientes já sabe manusear os rojões ou se contenta com as instruções da embalagem, mas os donos das lojas sempre lembram das precauções.

“O pessoal é prático e já sabe soltar os fogos, mas quando tem produto novo aí a gente ensina como usar”, explica o proprietário Policarpo Matias de Lima. Ele conta que pessoas com poder aquisitivo maior chegam a gastar R$ 7 mil. “Temos clientes de família grande, que se reúne, compra tudo junto e leva, mas temos clientes que gastam R$ 100 ou R$ 1 mil também”, afirma.

Policarpo acredita que o movimento de clientes seria maior se cada uma das comemorações fossem em períodos diferentes. “Quando é separado é melhor, porque as pessoas se envolvem com uma coisa e deixam a outra meio de lado, mas de qualquer jeito tá bom, está vendendo bem, não tá tendo problema”, avalia.

A maioria dos clientes sabe como disparar os fogos (Foto: Marcos Ermínio)
A maioria dos clientes sabe como disparar os fogos (Foto: Marcos Ermínio)

Todos os anos, o Corpo de Bombeiros aconselha a população a comprar fogos de artifícios apenas em lojas credenciadas, nas quais os vendedores dão a instruções certas do uso de cada item. Além disso não se deve comprar fogos clandestinos ou tentar fabricar em casa. Cada tipo de produto tem uma classificação, de acordo com o seu poder de explosão ou queima. Essa classificação está adequada à idade do usuário, de acordo com a norma R 105, do Ministério do Exército.

 

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