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Economia

Trabalhadores e usineiros discutem causa trabalhista de R$ 35 mi em agosto

Ítalo Milhomem | 20/07/2011 13:18

Após uma audiência infrutífera entre os trabalhadores do setor sucroalcooleiro e os donos de usinas de álcool, realizada ontem (19), por conta de indenizações trabalhistas, o juiz do Trabalho Alcyr Kenupp Cunha apresentou propostas para a conciliação entre as partes envolvidas.

No próximo dia 29 de julho, a Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do MS), FTI-MS (Federação dos Trabalhadores na Indústria do Estado de Mato Grosso do Sul) e o Sindal-MS (Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool do Estado do Mato Grosso do Sul ), se reunirão para negociar um acordo a ser firmado em uma nova audiência judicial, no dia 12 de agosto, às 9h30.

A medida é fruto da ação civil pública impetrada pelo Ministério Público do Trabalho para discutir indenizações de cerca de 23 mil trabalhadores por conta da falta de pagamento das horas "in itinere", que são as horas em trânsito da residência do trabalhador ao local do trabalho, que devem ser computadas, caso a soma do expediente ultrapasse as 8 horas de serviço. O pagamento como hora extra é previsto na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

O valor da causa, que pede a condenação solidária das empresas representadas pelo Sindal-MS é de R$ 350 milhões, correspondente ao prejuízo e aos danos morais por um ano de falta de pagamento das horas extras das horas "in itinere". O MPT também pede a condenação das empresas por não incluírem as horas "in itinere" no acordo coletivo com os trabalhadores.

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