ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 24º

Economia

Um mês após anunciar venda, futuro de funcionários do HSBC é incerto

Liana Feitosa | 08/07/2015 09:59
Até o momento, nenhuma informação concreta sobre a compra da instituição foi repassada a trabalhadores ou ao sindicato. (Foto: Arquivo Campo Grande News)
Até o momento, nenhuma informação concreta sobre a compra da instituição foi repassada a trabalhadores ou ao sindicato. (Foto: Arquivo Campo Grande News)

Um mês após anunciar que deixará de operar no Brasil, a venda do HSBC no país ainda não está definida, assim como o futuro dos trabalhadores da instituição financeira. Em Campo Grande e região, o banco tem cerca de 270 funcionários diretos, segundo Edvaldo Barros, presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande. Já em todo o Mato Grosso do Sul, a empresa conta com 450 funcionários.

De acordo com Edvaldo, o clima é de insegurança entre os funcionários, já que existe muita especulação sobre o futuro da empresa. Até o momento, nenhuma informação concreta sobre a compra da instituição foi repassada a trabalhadores ou ao sindicato, segundo o representante.

"Sabemos, pela imprensa, que o Santander e o Bradesco fizeram propostas concretas de compra do HSBC, mas nenhuma informação oficial chega pra gente", conta Edvaldo.

"Existe um clima de incerteza. Claro que queremos saber qual instituição irá comprar o HSBC, mas também nos preocupamos com o futuro dos funcionários, com qual será a postura da nova administração", completa o sindicalista.

Segundo ele, durante todo o processo de negociação, até que a compra seja definida, o objetivo do sindicato é buscar a manutenção dos empregos. "Sabemos que em um processo de compra, ainda mais um banco grande como esse, existe risco de perda de postos de trabalho", analisa.

"Mas consideramos que as instituições financeiras têm que assumir esse compromisso de manter os postos de trabalho, e assumir isso diante da sociedade", amplia Edvaldo.

Para ele, tem sido constantes as demissões no setor, o que prejudica o atendimento aos clientes. "Existem cada vez menos funcionários nas agências. Além dos trabalhadores estarem perdendo os empregos, isso acaba prejudicando o serviço à população porque o número de funcionários acaba insuficiente pra prestar atendimento de qualidade às pessoas", avalia o presidente.

Nos siga no Google Notícias