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Economia

Vale garante que não haverá mais demissões em 2009

Redação | 20/02/2009 18:07

A mineradora Vale não tem intenção de efetuar novas demissões, além das 1.300 dispensas registradas no ano passado, diante do cenário de incerteza gerado pela crise financeira internacional. A afirmativa foi feita hoje (20) pelo diretor da Área de Finanças e de Relações com Investidores da Vale, Fábio Barbosa.

Os ajustes promovidos pela empresa em sua mão-de-obra, devido ao corte de 30 milhões de toneladas na produção de minério de ferro e à paralisação de algumas minas, tiveram como "pano de fundo a prioridade da manutenção do nível de empregos", observou. Barbosa disse, inclusive, que na comparação com a indústria de mineração, a posição da Vale é melhor do que outras empresas que registraram perdas de vagas. O diretor afiançou que a Vale está buscando todas as alternativas para lidar com essa situação do mercado.

Segundo Fábio Barbosa, no caso da Vale houve um ganho líquido de empregos. Foram contratadas pela mineradora no ano passado mais 5.500 pessoas. "Houve um processo de ajuste localizado. Mas, o que nós aumentamos de pessoas na nossa empresa supera largamente esse número [de demitidos]".

A Vale assinou esta semana acordo com 15 sindicatos, que representam 38 mil pessoas, que terão estabilidade até 31 de maio. Essa estabilidade atinge todos os empregados da companhia, independente de estarem ou não em licença remunerada.

Como parte dos ajustes promovidos pela Vale, 800 empregados foram remanejados internamente desde o ano passado; 6.500 funcionários entraram em férias coletivas entre novembro de 2008 e fevereiro de 2009; 390 tiveram o contrato de trabalho suspenso temporariamente e passam por curso de requalificação profissional.

No final de janeiro a Vale fez a proposta de oferecer licença remunerada aos seus funcionários do setor de minério de ferro, com o pagamento de metade dos salários e mais todos os benefícios, até o dia 31 de maio deste ano, devido aos impactos da crise financeira internacional. O objetivo, segundo a empresa, é ganhar tempo para avaliar os efeitos da crise e evitar demissões.

A proposta também foi aceita pelo sindicato que representa os trabalhadores de Mato Grosso do Sul.

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