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Economia

Vendas da Copa frustram comércio, mas expectativa é com o "legado"

Mariana Lopes | 03/07/2014 17:28
Nas lojas, o verde e amarelo predominava nas vitrines e nas prateleiras (Foto: Marcelo Victor)
Nas lojas, o verde e amarelo predominava nas vitrines e nas prateleiras (Foto: Marcelo Victor)

A expectativa da maioria dos comerciantes para o período de Copa do Mundo foi grande. Nas lojas, o verde e amarelo predomina nas vitrines e nas prateleiras. A aposta era vender todo o tipo de produtos, de camisetas a cornetas. Mas os resultados do movimento foram frustantes, segundo o presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), Roque Pellizaro Junior, que esteve em Campo Grande hoje.

Contudo, a expectativa do pós-mundial é positiva. O presidente da CNDL afirma que a resposta virá a longo prazo para os comerciantes. "O grande legado da Copa do Mundo vai vir depois, com a exposição do Brasil no exterior que irá atrair turistas e investimentos para cá", pontua Roque.

Um dos pontos que impactou negativamente nas vendas do comércio foram os pontos facultativos nos dias de jogos da seleção brasileira. "As lojas ficaram menos tempo abertas também, e isso causou reflexos, pois um dia sem movimento já afeta no balanço mensal dos lojistas", pondera o presidente.

Porém, não foram todos os setores que tiveram queda nas vendas. Quem trabalha no comércio de carnes ou bebidas garantiu um lucro maior se comparado aos meses anteriores deste ano. A CNDL não apresentou números, mas o presidente da entidade garantiu que foram rentáveis.

"Muitos brasileiros acompanharam as partidas dos jogos da Copa com churrasco e cerveja, então, quem está neste seguimento foi quem mais lucrou, pois o consumidor deixou de investir em acessórios, por exemplo, para garantir o a comida e a bebida", afirma Roque.

O presidente da CNDL está em Campo Grande, nesta quinta-feira (3), para uma palestra sobre o perfil do consumidor do futuro, que, segundo ele, é muito mais conectado na internet e também mais individual.

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