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Economia

MS ganha fábrica de produtos para branqueamento de celulose

Edmir Conceição* | 29/08/2011 10:12

A empresa Eka Chemicals irá instalar em Três Lagoas uma unidade de fabricação de produtos químicos para branqueamento de celulose. Em uma primeira fase, a empresa atenderá principalmente a nova indústria de celulose Eldorado, que está em construção, mas com o tempo, outras empresas também vão ser atendidas com a produção. A instalação da unidade foi garantida com os incentivos assegurados pelo governador André Puccinelli e a prefeita Márcia Moura.

A Eka Chemicals vai produzir o clorato de sódio – matéria-prima para o dióxido de cloro – e fazer o manuseio (diluir, concentrar, transformar) de todos os outros químicos que uma indústria de celulose necessita para o branqueamento da matéria prima. A planta fabril vai ser instalada dentro da indústria de celulose Eldorado, que está em construção em Três Lagoas, e que será a principal consumidora, absorvendo inicialmente 50% do que a Eka Chemicals produzir. A outra metade da produção vai ser destinada a outras empresas do mercado interno – como uma grande indústria de celulose já em funcionamento em Três Lagoas ou até mesmo indústrias do Estado vizinho de São Paulo.

Durante audiência realizada na semana passada com o governador André Puccinelli, o presidente da Eka Chemicals no Brasil, Antonio Carlos Francisco, disse que o negócio envolve investimentos de cerca de R$ 200 milhões, com previsão de geração de 400 empregos na construção, além de 250 postos de trabalho diretos ou indiretos na operação da fábrica.

Investimentos e empregos - O presidente da empresa destacou ainda que o negócio é uma “fábrica de capital intensivo”, o que significa que além dos € 90 milhões (em torno de R$ 200 milhões) para implantação, o investimento se renova ao longo da produção, em termos de tecnologia, novos equipamentos, novos instrumentos. O novo projeto consiste em duas fases. A primeira é a de implantação, prevista para se consolidar até outubro de 2012. Nessa etapa, a construção deve empregar em torno de 400 a 500 trabalhadores. “Depois, iniciaremos a operação de fato, com 50 a 60 funcionários efetivos dentro da fábrica, e 200 indiretos, na cadeia de produção”, revelou Francisco.

A grande maioria dos empregados que trabalharão na área operacional é originária da própria região. A capacitação está acontecendo nas unidades do grupo empresarial no interior de São Paulo e na Bahia.

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