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Bando do Velho Jack comemora 15 anos com show na concha

Redação | 22/09/2010 18:53

A banda O Bando do Velho Jack comemora seus 15 anos de estrada no próximo domingo, a partir das 18h30, na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, com entrada gratuita. Serão aproximadamente 90 minutos com músicas que marcaram a carreira do Bando.

Fundado em 1995, o Bando atualmente é integrado por Rodrigo Tozzette (guitarra e vocal principal), Marcos Yallouz (baixo), Alex Cavalheri (teclado e vocais), João Bosco (bateria) e Fábio Terra (guitarra). Durante os 15 anos, o grupo já passou por diferentes formações.

Conforme o baixista Marcos Yallouz, o "Marquinhos", no show de domingo o repertório vai reunir um pouco de todos os CDs. "O objetivo foi fazer um apanhado geral das músicas que gravamos independente de serem próprias ou releituras".

Desde a sua formação, O Bando do Velho Jack produziu cinco CDs: Procurado, Old Jack, Como ser feliz ganhando pouco, Ao vivo e acústico no Som do Mato e Bicho do Mato. "Não costumamos pensar muito a frente. No momento, concentramos nossos esforços no show e no próximo CD que já está engatinhando. Temos que matar um leão de cada vez", diz Marquinhos.

Para Fábio, a escolha do repertório do show foi difícil, pois muita coisa ficou de fora. "Sempre tem uma música que um gosta mais do que o outro, mas procuramos deixar isso de lado para escolher aquelas que são mais coerentes com a proposta do show", completa Rodrigo.

Segundo Alex, o grupo também deve apresentar uma música nova, intitulada "15 minutos". "Algumas canções antigas ganharam novos arranjos, nova roupagem. O importante é que tudo está sendo feito para garantir a qualidade do áudio". E além do som de qualidade, o público vai se deparar com cenário e produção especiais.

O baterista Bosco frisa que o show de domingo será dedicado aos fãs, amigos e famílias dos integrantes. "Muitas vezes sacrificamos nossas famílias em prol do nosso trabalho no grupo. Nada mais justo do que dedicar a eles e a todos os que nos apoiaram durante esses 15 anos. Eu, especialmente, quero dedicar o show ao meu irmão Antônio Firmino Ferreira de Melo", pontua.

Legado - "Histórias bacanas, outras tristes, sonhos realizados e destruídos, alegria, frustração, som no último volume, letras sinceras para pessoas sinceras e, acima de tudo, muita teimosia em navegar essa nau que é o rock". Assim Fábio Terra resume os anos na estrada. Para Marquinhos foram 15 anos de muita curtição e também muito estresse. "Não sei o que poderia ter sido diferente. Acho que se voltássemos no tempo, tudo aconteceria do mesmo jeito", comenta entre risos.

Rodrigo é mais enfático e detalha que "muito trabalho, poucas horas de sono, discussões, tudo valeu a pena". Para ele hão existem arrependimentos.

João Bosco não esperava que o Bando chegasse tão longe. "Quando deixei o Made in Brazil e encontrei com o Batata, trocamos ideias para formar um grupo que resgatasse o rock clássico em Campo Grande. Inicialmente era pura diversão", conta. Os anos foram passando e à diversão, foi aliada a profissionalização e a preocupação em melhorar sempre em todos os aspectos. Para Bosco, cada um dos músicos trouxe sua contribuição, e isso inclui o guitarrista Fábio Brum e o tecladista Gilson que participaram da banda nos anos iniciais.

Todos concordam que o Bando passou por todas as fases normais de uma banda, como os dias de apenas covers, os shows em barzinhos, a gravação do primeiro CD, o primeiro hit, a evolução nas composições, mas sempre mantendo a autenticidade, a personalidade do grupo e administrando as diferenças.

Outro ponto que merece destaque, para Bosco, é a aproximação e troca de experiências e idéias com músicos de expressão de Mato Grosso do Sul. "A amizade com Paulinho Simões, Geraldo Rocca, Guilherme Rondon, Almir Sater, Carlinhos Colman, sempre nos ajudou muito". Tanto é verdade que um dos grandes sucessos gravados pelo Velho Jack é a música "Trem do Pantanal", de Rocca e Simões.

Para todos, entre os momentos marcantes, estão a participação no Skol Rock, em 1998, as aberturas de shows de grupos de renome nacional, os shows em eventos de motociclistas em MS e em outros estados brasileiros, a participação na Virada Cultural em São Paulo, em 2008, e que ajudaram na projeção da banda.

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