Banho de São João pode virar patrimônio nacional
Com mais de cem descidas pela ladeira Cunha e Cruz, em Corumbá, a tradição anual do Banho de São João ainda preserva a influência dos portugueses e árabes que deram origem ao festejo.
Hoje, a diversidade tomou conta das festas, católicos, umbanda e adeptos do candomblé compartilham as mesmas águas do Rio Paraguai, cada rito com seu santo.
Oitenta andores já foram cadastrados para descer até a prainha do Porto Geral, mas a organização do evento espera que o número chegue a cem.
De hoje até o dia 30, as festividades de São João vão fazer parte da comemoração dos 230 anos da cidade branca.
A corumbaense Rita Joana da Matta, de 48 anos, participa da festa antes mesmo de ter nascido. Há 50 anos a mãe, Dona Carlinha, começou a confeccionar andores. A mãe faleceu, hoje, a filha dá continuidade à tradição da família.
Pela primeira vez o andor de Rita vai participar do concurso de andores, a produção que começou há duas semanas está nos últimos preparativos. Suspense na decoração