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Diversão

MIS exibe clássicos do cinema Argentino até a próxima sexta-feira

Viviane Oliveira | 06/05/2012 16:58
Cena de "O mesmo amor, a mesma chuva".
Cena de "O mesmo amor, a mesma chuva".

O CineMIS do mês de maio é dedicado ao cinema Argentino, uma das cinematografias mais representativas do continente sul-americano que tem se mostrado fortalecida como novas produções. As exibições que são gratuitas começam no amanhã e vão até a próxima sexta-feira (11) às 19 horas.

O curador, Pietro Luigi, afirma que a mostra desse mês pretende expor o novo Cinema Argentino, com filmes que vão da trilogia do diretor Juan Jose Campanella (sucesso de crítica e público, assistido por milhões de pessoas), aos excelentes “Garage Olimpo” e “Crônica de uma fuga”, ambos tratando de um tema delicado, mas ainda com muito reflexo no país: a Ditadura local.

“Entre os mais premiados do mundo, o Cinema Argentino tem se mostrado cada vez mais expressivo, ocupando lugar de destaque graças aos seus filmes com temas fortes. São atuações e direções precisas que vão tornar o público ávido em assistir, debater e compartilhar essas produções”, disse Pietro.

Confira a programação -

Segunda-feira (7) - O mesmo amor, a mesma chuva

Jorge (Ricardo Darín) vive de escrever contos românticos para uma revista. Aos 28 anos, ele é uma jovem promessa da literatura argentina, mas não consegue se fazer notar. Uma noite ele conhece Laura (Soledad Villamil), uma garçonete que está à espera do namorado, do qual não tem notícias desde que ele partiu para o Uruguai alguns meses antes. Jorge e Laura ficam muito unidos e a moça, ciente do grande talento do rapaz, tenta convencê-lo a partir para a literatura propriamente dita. Com o tempo a relação vai se desgastando e eles acabam rompendo. É mostrada a trajetória dos dois personagens ao longo de duas décadas, com suas alegrias, desilusões e esperanças.

Terça-feira (8) - O Filho da Noiva

Aos 42 anos Rafael Belvedere (Ricardo Darín) está em crise, pois assumiu muitas responsabilidades e não tem mais tempo para qualquer tipo de diversão. Boa parte de seu tempo é gasto no gerenciamento do restaurante fundado por seu pai, no qual até tem um relativo sucesso, mas sem nunca conseguir escapar da sombra de seu pai. Rafael raramente visita sua mãe, Norma (Norma Aleandro), que está perdendo a memória, pois ela sempre implica com suas acompanhantes. Sua ex-esposa o acusa de não dar a devida atenção ao filho e ainda há Naty (Natalia Verbeke), atual namorada de Rafael, que sempre lhe exige atenção e comprometimento. Em meio a todas estas responsabilidades Rafael sofre um ataque cardíaco, que faz com que se encontre novamente com Juan Carlos (Eduardo Blanco), um amigo de infância, que o ajuda a reconstruir seu passado e ver o presente com outros olhos.

Quarta-feira (9) - Crônica de uma fuga

Buenos Aires, 1977. Agentes secretos trabalhando para a ditadura militar sequestram Claudio Tamburrini (Rodrigo de la Serna), goleiro de um time da 2ª divisão, e o levam para uma casa abandonada, onde funciona uma prisão clandestina conhecida como Mansion Seré. Ali, Claudio enfrenta o inferno de interrogatórios e torturas, sem saber exatamente porque foi detido. Conversando com outros detentos ele descobre que foi delatado por um amigo, participante de um grupo da luta armada, que firmou um pacto para entregar pessoas não envolvidas e, assim, ganhar tempo para que os reais militantes pudessem escapar. Em uma noite de tempestade, Claudio e três outros prisioneiros tentam fugir.

Quinta-feira (10) - Garage Olimpo

Argentina na época da Ditadura. Maria, jovem professora e militante de esquerda é sequestrada por um esquadrão militar e mantida sob tortura, de olhos vendados em uma velha garagem. Ela é entregue a um dos "melhores" homens do lugar: Felix, um agente secreto da polícia que leva uma vida dupla, como torturador de prisioneiros e um dedicado cidadão. Então para garantir sua vida, Maria entra no jogo do torturador.

Sexta-feira (11) - Clube da lua

Luna de Avellaneda é um clube de dança fundado em Buenos Aires na década de 1940. Durante mais de 40 anos diversos clubes como este funcionaram nos bairros da capital argentina, trazendo diversão e vida social para seus habitantes. A crise financeira dos anos 90, porém, fez com que estes clubes começassem a fechar suas portas. Ameaçado pela falta de clientes, o Avellaneda enfrenta sua maior crise. À beira da falência, os descendentes de seus fundadores se unem para evitar o pior: a transformação do clube em um casino.

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