Marco vira ponto de exibição
O Marco (Museu de Arte Contemporânea) será o novo ponto de exibição do cinema nacional em Campo Grande. Além de filmes de curta e longa-metragem, o projeto "Cinemarco" abrirá espaço para animações produzidas para o público adulto, seis delas já estão garantidas para este semestre.
Amanhã (29) haverá o lançamento oficial da sala com a exibição de três curtas: Vinil Verde, Juvenília e Para Sempre Assim, mas as sessões regulares começarão apenas em 17 de fevereiro, sempre no primeiro e terceiro domingos do mês e com entrada gratuita.
Os filmes foram comprados pelo Marco do projeto Programadora Brasil, uma iniciativa da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, através da Cinemateca Brasileira e do Centro Técnico Audiovisual, criado para garantir a circulação de filmes e vídeos nos circuitos não comerciais e para democratizar o acesso ao patrimônio audiovisual brasileiro. O acervo em Mato Grosso do Sul começa com 150 filmes nacionais, contemporâneos e históricos, mas deve ser ampliado ao longo do ano, já que a Programadora conta hoje com 179 títulos.
O forte do Marco sempre foram as artes plásticas e agora, além de formar público para o cinema nacional, o Museu quer dinamizar o espaço, ampliar o trabalho e o envolvimento da comunidade nas ações. O horário das sessões, por exemplo, será sempre às 15 horas, para atrair o público do projeto Som da Concha, realizado pela Fundação de Cultura do Estado, às 17 horas de domingo, também no Parque das Nações Indígenas. "Estamos ampliando nossa atuação para que esse espaço público fique mais vivo", comenta a responsável pelo Cinemarco, Carolina Araújo.
O auditório do Museu tem 105 poltronas e, além das exibições, servirá para debates sobre cinema. O Marco funciona na Rua Antônio Maria Coelho, nº 6000, no Parque das Nações Indígenas. O telefone para outras informações é o 3326-7449.
