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Esportes

Alambrado cede e torcedor do Galo passa sufoco em estádio de Coxim

Kleber Clajus | 29/09/2013 11:12
Torcedor do Operário viu time vencer em Coxim, mas também enfrentou problemas com infraestrutura do estádio - (Foto: Carlos Versoza)
Torcedor do Operário viu time vencer em Coxim, mas também enfrentou problemas com infraestrutura do estádio - (Foto: Carlos Versoza)

A comemoração da virada no jogo entre Operário e Coxim, no sábado (28), ganhou contornos preocupantes quando o alambrado do Estádio André Borges, em Coxim, cedeu e colocou em risco os torcedores operarianos.

De acordo com o professor Carlos Versoza, de 40 anos, a cena lembrou, em menor escala bem menor, o que ocorreu com torcedores do Corinthians, em 08 de março de 2009, quando o jogador Ronaldo chamou a torcida para comemorar um gol de empate contra o Palmeiras e o alambrado do estádio de Presidente Prudente cedeu.

O professor conta que a ação rápida da polícia evitou que as pessoas ficassem feridas, mas sobraram críticas à infraestrutura do estádio de Coxim que conta com arquibancada em apenas um dos lados do campo, local onde também estão localizados os banheiros e vestiários.

“O estádio não tinha as mínimas condições de nos receber, com muitas obras no entorno. Não tínhamos acesso à água e banheiro, tendo que passar pelo meio da torcida do Coxim, o que gerou até briga. Aquilo é um campo amador e assustamos quando o alambrado cedeu”, relata Versoza que saiu de Campo Grande junto com cerca de 60 torcedores do Galo.

Ainda de acordo com o torcedor, o Estádio das Moreninhas, em Campo Grande, teria mais condições de jogo que o de Coxim.

Outro lado – Para o técnico do Coxim Atlético Clube, Carlos Zanin, o fato do alambrado ter cedido foi algo provocado pela torcida visitante.

“Eles quebraram propositalmente, começaram a chacoalhar e a base, que é de concreto, não aguentou. Querem que a gente perca o mando do jogo”, conta Zanin.

Quanto à questão de acesso aos banheiros e água, o técnico explicou que houve erro na distribuição das torcidas e que, no início do jogo, a bomba de água que abastecia os bebedouros ficou sem energia por conta de obras executadas pela concessionária de saneamento do município.

“Não tiro a razão deles. A questão do banheiro foi realmente uma falha”, admite Zanin.

Mesmo assim, o técnico garante que todas as outras medidas foram tomadas para que a partida, que teve o Operário vencendo por 3 a 1 do Coxim, transcorresse normalmente.

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