Após primeira partida na Copa, Arena Pantanal é alvo de críticas
Pode até parecer implicância de sul-mato-grossense que há cinco anos perdeu a disputa com o estado vizinho para sediar a Copa do Mundo, mas não é. Os problemas registrados na Arena Pantanal, na noite de ontem (13) durante partida entre Chile e Austrália, circulam por jornais de todo o país e o estádio já é considerado palco de uma grande “falha”.
Mais de 40 mil pessoas estiveram no estádio e a principal reclamação foi a segurança. Itens proibidos pela Fifa (Federação Internacional de Futebol) como rojões e fogos de artifício entraram no estádio e foram inclusive disparados das arquibancadas durante a partida.
Apesar dos scanners e detectores de metal, similares àqueles usados em aeroportos, estarem nas entradas do estádio, algumas pessoas entraram sem passar pela revista. Uma das explicações é a falta de mão de obra, que inclusive afetou a limpeza nos banheiros.
Outros flagrantes feitos no estádio foram torcedores em pé e outros que não conseguiram sentar nas cadeiras indicadas nos ingressos. As filas para comprar bebidas e alimentos também foram motivo de reclamação para muitos torcedores, mas alguns afirmam que a situação é comum em partidas de futebol.
“O estádio estava lotado e havia muitos pontos para comprar bebida e comida, muitos reclamam, mas todos os estádios vão ter fila, é uma situação normal”, afirma o campo-grandense e acadêmico de turismo, Heberton da Silva Alves, 32 anos.
Mas a maior crítica da imprensa nacional até agora é em relação aos rojões. No fim do jogo, foi possível ouvir vários estouros dos artefatos após o terceiro gol do Chile, um dos rojões, inclusive, foi percebido pelas câmeras que transmitiam a partida para todo o mundo.
A Arena Pantanal vai sediar outros três jogos da Copa. Rússia e Coréia do Sul no dia 17 e junho, Nigéria e Bósnia-Herzegovina no dia 21 de junho e Japão e Colômbia no dia 24 de junho. O estádio que tinha orçamento inicial estimado em R$ 395 milhões teve investimento de R$ 646 milhões.
