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Esportes

Atlético vence nos pênaltis e conquista inédita Copa Libertadores

Nyelder Rodrigues | 24/07/2013 23:38
Jogadores do Atlético comemoram título inédito, diante da sua torcida no Mineirão (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Jogadores do Atlético comemoram título inédito, diante da sua torcida no Mineirão (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Em chamas e aos gritos de “Eu acredito”. O show da torcida no Mineirão é reflexo da tensão e emoção em campo na final entre Atlético Mineiro e Olimpia.

E o resultado de toda a pressão e grito dos fanáticos foi o inédito título da Copa Libertadores para o Galo mineiro, o treinador Cuca e o craque Ronaldinho Gaúcho.

Além disso, o jogo bateu recorde de arrecadação. Com mais de 60 mil pessoas no estádio. A renda anunciada foi de R$ 14 milhões, valor que supera os R$ 6,9 milhões do jogo entre Santos e Flamengo, em Brasília, na despedida de Neymar do Peixe.

No primeiro tempo em que o Galo não encontrou espaços na defesa paraguaia e insistiu nas jogadas áreas, principalmente buscando o centro-avante Jô, mas nenhuma tentativa resultou em gol.

Mas na segunda etapa a história mudou. Com apenas um minuto de bola rolando, a bola novamente foi alçada na área, mas a zaga do Olimpia furou e a bola sobrou para Jô mandar para o fundo do gol.

O gol inflamou a torcida. Aos 14 minutos, Michel lançou a bola na área adversária, e o zagueirão Leonardo Silva cabeceou, acertando o travessão.

Cuca não temeu levar um gol, e colocou o time no ataque com várias mudanças. Aos 33, o Atlético quase marcou após duas chances criadas após cobrança de escanteio, mas Tardelli foi flagrado em impedimento.

Já aos 37, o Olimpia quase calou e jogou um balde de água fria no Mineirão. Ferreyra chegou a passar pelo goleiro Victor, que saiu da área e escorregou, mas o paraguaio também escorregou e não fez o gol que poderia ser o do quarto título da Libertadores ao clube.

Dois minutos mais tarde, boa notícia para o Galo. Manzur parou Alecsandro com falta na entrada da meia-lua, e foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo, deixando os paraguaios com apenas 10 jogadores em campo.

E não demorou muito para sair o segundo gol, que levou o jogo para a prorrogação, já que o resultado em Assunção (PAR), foi o mesmo 2 a 0. Após jogada na direita, a bola foi cruzada e Leonardo Silva subiu na pequena área para tocar de cabeça, fazendo a torcida vibrar muito.

Na prorrogação de dois tempos de 15 minutos, o Atlético voltou com ritmo menos alucinante, e buscou construir as jogadas com mais cadência e passes. O lance de maior emoção ocorreu aos oito minutos da primeira etapa da prorrogação.

Réver recebeu cruzamento e finalizou na trave. Na sequência, Guilherme lançou bola perigosa na área e o goleiro Martín Silva espalmou a finalização. O segundo tempo também não reservou grandes momentos, e o Galo até foi ameaçado em algumas jogadas. Com o placar sem mudanças, a partida foi para as cobranças de pênaltis.

Na primeira cobrança, o atleticano Victor defendeu cobrança de Miranda com os pés, no centro do gol. Depois Alecsandro converteu e colocou o Galo na frente. Na série seguinte, tanto Ferreyra quanto Guilherme anotaram o gol.

Na terceira série, Candia bateu forte no meio para marcar para empatar. O Atlético voltou a frente com Jô, que bateu no outro lado do goleiro. Na sequência, Aranda conseguiu ar mais um fôlego para os paraguaios e marcou, mas Leonardo Silva também fez e deu um banho de água fria no Olimpia.

Na última série de cobranças, Giménez bateu para fora, fechando a série em 4 a 2 para o Atlético Mineiro, o novo campeão da América de 2013, que fez o Mineirão tremer com a emocionada torcida.

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