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Esportes

Campeões dão exemplo para incentivar atletas

Redação | 10/10/2010 11:45

A 2ª edição da Meia-Maratona Internacional do Pantanal - Volta das Nações, realizada nesta manhã em Campo Grande, contou com várias estrelas do esporte convencional e paraolímpico que estiveram presentes para incentivar novos atletas.

A primeira largada foi a de pessoas com deficiência, às 7h15. Vencedor da prova de 5.000 m no Mundial 2009 disputado no Colorado, o campeão sul-mato-grossense Yeltsin Jacques, de 19 anos, foi o segundo colocado e avalia o esforço que os deficientes visuais fizeram para participar da prova.

"A organização foi difícil para o deficiente visual porque exigiram guia, mas não queriam pagar. Conseguimos patrocínio do Sesi e com a ajuda do guia foi possível conquistar o segundo lugar", explica.

O atleta para-olímpico ressaltou a presença dos campeões nacionais. Um deles é o recordista brasileiro nos 10.000 m, Odair Ferreira dos Santos, que veio de Limeira (SP) e conseguiu o primeiro lugar na disputa.

Os ilustres serviram de incentivo para os estreantes no esporte para-olímpico. Apesar de ser desclassificado por ter errado o percurso, Félix Plínio dos Santos Dutra, de 32 anos, garante que não irá desistir do esporte.

"Daqui vou para o Paraná participar de outra prova", conta. Ele diz que participa por gostar do atletismo e tenta incentivar outras pessoas com deficiência. "Acham que é bicho de sete cabeças, mas na verdade é muito simples. Essa pista só teve duas subidas, o restante foi só descida", detalha. Ele conta que a cadeira de rodas feita "artesanalmente" atinge os 60 km/h.

Sobre a pista, o campeão para-olímpico Odair explica que "tem subidas, mas as descidas compensam. O vento é que estava um pouco forte, mas o percurso é maravilhoso", completa.

Incentivo - Padrinho da prova, o campeão internacional Vanderlei Cordeiro de Lima fez questão de participar da corrida pelo "compromisso de promover o atletismo".

"Essas provas pelo interior do Brasil dão oportunidade para quem está começando. Muitos atletas não podem participar de corridas no Rio de Janeiro ou em São Paulo e essa é uma chance de correr na sua terra, perto de casa", avalia.

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