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Esportes

Com futuro “incerto” Operário ainda sonha com a volta à Série A

Michel Faustino | 10/11/2014 21:18
Dirigente acredita na possibilidade de Operário na Série A. (Foto: Simão Nogueira)
Dirigente acredita na possibilidade de Operário na Série A. (Foto: Simão Nogueira)

A derrota por 1 a 0 no confronto decisivo contra a Serc no último sábado (8), válido pela fase semifinal do campeonato sul-mato-grossense da Série B, colocou um ponto de interrogação no futuro do Operário que ainda sonha com a volta à primeira divisão do Estadual.

O Operário precisava vencer para chegar à final da competição e garantir uma das vagas para a Série A. Porém, jogando em casa, a Serc não deu “moleza” e garantiu o resultado, que a colocou na final junto com o Corumbaense. As duas equipes estão automaticamente garantidas na primeira divisão no próximo ano.

Agora, o Operário terá que contar com a sorte e aposta na desistência de pelo menos uma das 14 equipes que estão garantidas na Série A em 2015. Mesmo assim, o Operário pode ficar de fora da competição, caso apenas uma equipe desista.

Isso porque, os resultados ao longo da competição colocaram a equipe na quarta colocação da competição, ficando atrás do Guaicurus. O Operário terá que torcer para que ao menos duas equipes desistam.

O presidente, Estevão Petrallas, acredita na possibilidade da equipe ter vaga garantida na primeira divisão. Isso porque, o dirigente leva em consideração as dificuldades financeiras dos clubes do Estado.

“Eu acredito que há a possibilidade de garantirmos a vaga. Porque hoje tem muita equipe que não tem condição de colocar times na competição. E esperamos com isso alcançar a vaga”, disse.

Os últimos registros não favorecem a equipe. A última desistência aconteceu em 2011, com o Costa Rica, abrindo vaga justamente para o Operário, que, na ocasião, terminou a Série B em terceiro.

Apesar de acreditar na possibilidade da equipe estar na Série A no próximo ano, Petrallas admite que 70% do time será desfeito, e caso a equipe consiga a vaga, será um trabalho de “reconstrução”.

“A competição deve começar em fevereiro, não temos condições de manter um time até lá. Agora temos que honrar os custos com o plantel e aguardar a possibilidade de estarmos na competição no ano que vem”, disse.

Segundo o dirigente, a equipe formada para a Série B é composta por 22 atletas, mais comissão técnica, com folha de pagamento de cerca de R$ 60 mil.

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