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Esportes

Disputa por poder faz explodir crise entre dirigentes do Cene

Paulo Nonato de Souza | 20/02/2015 11:37
Rodrigues e Telles estão em rota de colisão na direção do Cene (Foto: Arquivo)
Rodrigues e Telles estão em rota de colisão na direção do Cene (Foto: Arquivo)

Com apenas um ponto em quatro jogos no Campeonato Estadual de futebol 2015, o Cene vive uma crise histórica, dentro e fora de campo.

Se em campo o time não rende o esperado e a cada rodada se torna “saco de pancada” dos adversários, na diretoria o presidente José Rodrigues e o vice-presidente Paulo Telles travam uma queda de braço que ontem deixou de ser apenas nos bastitores e se tornou pública.

Justo na apresentação do treinador João Batista, que chegou sob o signo da esperança de dias melhores no campeonato, os dois bateram boca, trocaram acusações e xingamentos diante da imprensa e o desentendimento acabou na mídia nacional.

Ao longo da história do Cene, clube fundado em 1999 sob o patrocínio da Associação das Famílias para Unificação e Paz Mundial, entidade sul-coreana, Rodrigues e Telles vem se revezando na presidência, vice-presidência e diretoria de futebol. Ora um, ora outro, sempre nos mesmos cargos, como uma espécie de acordo de cavalheiros.

No entanto, desde o ano passado os dois entraram em rota de colisão, quando Rodrigues ampliou seu poder na Associação das Famílias para Unificação e Paz Mundial ao assumir a vice-presidência do Atlético de Sorocaba, clube que também é mantido pela entidade sul-coreana. Telles virou uma espécie de Rainha da Inglaterra, ou seja, ficou sem poder no Cene apesar do status de vice-presidente.

Em entrevista agora pela manhã ao Campo Grande News, José Rodrigues disse que pretende buscar o entendimento com Paulo Telles.

“Prefiro trabalhar sem brigas, como sempre fiz e quero buscar o entendimento, evidente que sim, mas isso não depende só de mim”, declarou. Já Paulo Telles está com o celular desligado agora pela manhã e não foi localizado. Na sua página pessoal no Facebook ele comentou sobre o bate boca com Rodrigues. “Não tenho medo de cara feia. Pelo amor a esse clube defenderei até a minha morte”.

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