Em peso, família de Lucas vai assistir jogo do Brasil
O pai Jackson Leiva, a mãe Tânia, avós, esposa e até a sogra do douradense Lucas estão em Campo Grande há dias "concentrados" junto com o "astro" da família para o jogo da seleção brasileira.
Pela primeira, o meio-campista vai vestir a camisa da seleção principal em partida disputada em Mato Grosso do Sul. Para os pais, a localização não importa muito, porque independente da cidade onde ocorre o jogo, a torcida familiar está presente.
Já para os avós, o momento é de orgulho por ver o neto defendendo o Brasil. "Lá em Dourados chegam a parar a gente na rua para perguntar do Lucas", diz a avó materna, Célia Pezzini, de 70 anos.
A última vez que Lucas jogou no Estado, foi pela seleção sub-20 do Brasil, em 2006.
A expectativa dos sul-mato-grossenses pela escalação de Lucas para o jogo de logo mais, no Morenão, também contagia a família, mas o pai diz que o mais importante é que a seleção "faça um bom jogo".
Jakson lembra que sempre acompanha o filho em partidas no Brasil e também já foi a Londres, com a esposa, onde o filho defende atualmente o Liverpool da Inglaterra.
O jogador de 22 anos nasceu em Dourados onde começou no futebol. Aos 14 anos foi jogar no interior de São Paulo, depois partiu para carreira no Grêmio do Rio Grande do Sul, até chegar à Inglaterra e à seleção brasileira.
Ao lado dele, há 6 anos, a esposa gaúcha Ariana, de 27 anos, acompanhou as conquistas de Lucas e foi se acostumando com o assédio da torcida.
"Sempre soube administrar, porque foi gradativo. No Rio Grande do Sul, era muito difícil ir ao cinema, ao supermercado, por ele ser um ídolo, mas sempre foi muito bom. Já na Inglaterra, as pessoas são mais reservadas", conta Ariana.
No período da tarde amigos que cresceram com Lucas em Dourados devem chegar a Campo Grande, informa o pai. "Tem gente até que eu não conheço", comenta. (Colaborou Aline Canassa)
