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Esportes

Entre candidatos MS gastará mais com reforma de estádio

Redação | 23/01/2009 17:55

Campo Grande é a candidata a ser uma das sub-sedes da Copa do Mundo de 2014 que pretende investir mais dinheiro no estádio, serão R$ 500 milhões em uma obra de readequação do Morenão, que passará a contar com 44.355 lugares. Além disso, o estádio também deve ganhar um mini-shopping, mais rampas de acesso, uma reordenação do estacionamento, novo vestiário e mais arquibancadas.

Depois do Morenão as reformas mais caras são as do Castelão, em Fortaleza; do Maracanã, no Rio de Janeiro e do estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, todos com um custo de R$ 400 milhões.

Cuiabá, nossa concorrente direta na disputa, está entrando com R$ 340 milhões para construir um estádio novo que acomodará 40 mil torcedores, que, caso saia do projeto será batizado de Verdão.

Entre os orçamentos mais modestos estão as reformas do Arena da Baixada, em Curitiba, R$ 150 milhões; do Serra Dourada, em Goiânia, R$ 180 milhões e o do Mangueirão, em Belém, R$ 200 milhões.

Mas também há outras cidades, além de Cuiabá, que estão se dispondo a construir um estádio novinho em folha. A prefeitura de Maceió quer construir o Arena Zagallo, que deve custar R$ 260 milhões. Em Natal, o estádio será batizado de

Estrela dos Reis Magos, e a arquitetura fará jus ao nome, a obra está estimada em R$ 280 milhões. Manaus, onde o Vivaldão deve ser demolido para dar lugar a um estádio que se parece com o Bird Nest das Olimpíadas de 2008, investirá R$ 300 milhões. Há ainda o Recife que pretende construir não só um novo estádio, mas também um novo bairro para abrigá-lo, mas até agora não a uma estimativa do custo.

Ainda há outras sete capitais que buscam a benção da Fifa para hospedar os jogos da Copa: Salvador, São Paulo, Brasília, Goiânia, Rio Branco e Porto Alegre. Mas nenhuma destas tem m orçamento superior a R$ 400 milhões.

Veja os projetos entregues na semana passada à Fifa pelas cidades candidatas:

Centro-Oeste

Em Campo Grande, a reforma prevista para o Morenão deixará o estádio com capacidade para 44.355 pessoas. O custo do projeto, que inclui nova cobertura, shopping e praça de alimentação, é de R$ 500 milhões.

Em Cuiabá, um estádio novo seria construído ao custo de R$ 340 milhões. Batizado de Verdão, a capacidade seria de 40 mil lugares. Dois centros de treinamento fazem parte do projeto.

Em Brasília, uma reforma de três anos seria feita no Mané Garrincha, ampliando a capacidade para 76.232 torcedores. O custo da obra seria de R$ 250 milhões. Um novo anexo seria local para vestíários reformados.

Em Goiânia, o Serra Dourada deve ser reformado, com investimentos de R$ 180 milhões. O projeto prevê novos acessos e uma cobertura mais moderna, como mostra a imagem.

Nordeste

Em Salvador, a Fonte Nova será renovada aproveitando 50% do anel inferior do estádio atual. O novo terá capacidade de 55 mil pessoas e os investimentos serão de R$ 230 milhões. O novo anel, superior, teria 36 camarotes.

Em Recife, o projeto é de construir um novo bairro chamado de Cidade da Copa, com investimento de R$ 1,6 bilhão. O estádio teria capacidade para 46.154 pessoas, e a Arena incluiria ainda teatros, cinemas, lojas etc.

Em Natal, o projeto foi batizado de Estrela dos Reis Magos, inspirado em um dos monumentos históricos da cidade. A capacidade prevista é de 65.100 torcedores e o investimento será de R$ 280 milhões.

Em Maceió, um novo estádio será construído, com o nome de Arena Zagallo e capacidade de 45.337 pessoas. O investimento previsto é de R$ 260 milhões. Um shopping deverá ser construído junto ao estádio.

Em Fortaleza, as obras de reforma do Castelão custarão R$ 400 milhões. Um estacionamento subterrâneo para 4.200 carros está previsto. A capacidade da arena seria reduzida para 50 mil. Um complexo esportivo ao redor do estádio também faz parte da proposta.

Sudeste

No Rio, pré-selecionado, o Maracanã ganharia uma nova cobertura e um museu deve ser construído. A previsão para a reforma é de R$ 400 milhões. Um estacionamento deve ser construído no prédio acima das linhas da Supervia e do metrô.

Em São Paulo, a reforma garantiria 66.952 vagas no Morumbi, que também ganharia melhorias internas. Um estacionamento para 4.800 carros seria construído em frente ao portão 1.

Em Belo Horizonte, o campo do Mineirão seria rebaixado, novas cadeiras seriam instalados, assim como uma cobertura mais moderna. Com cadeiras sendo colocadas nas gerais, a capacidade se reduziria para 74.300 torcedores.  O investimento previsto é de R$ 300 milhões.

Norte

Em Manaus, a previsão é de construir um estádio mais moderno onde atualmente está o Vivaldão. A previsão inicial é de que os investimentos e obras de infra-estrutura tenham custo de R$ 6 bilhões. A arena teria capacidade para 46 mil pessoas.

Em Rio Branco, no Acre, que se propõe a ser a 'sede verde da Copa', a Arena da Floresta será ampliada para receber 40.900 pessoas. Os principais custos não estão na reforma, e sim na infra-estrutura.

Em Belém, obras de custo de R$ 200 milhões reformariam o Mangueirão. O estacionamento do estádio deve ser ampliado e todos os setores ganhariam cadeiras com encosto. A previsão é de que as reformas durem dois anos. A capacidade do local seria de 43.788 torcedores.

Sul

Em Porto Alegre, o Beira-Rio seria reformado, ganhando uma nova cobertura metálica. A capacidade seria ampliada para 60 mil torcedores e um edifício seria construído para ser utilizado somente como estacionamento.  O custo é de R$ 350 milhões.

Em Florianópolis, a previsão é de que seja construído um novo estado no local onde está o Orlando Scarpelli, ao custo de R$ 400 milhões. A capacidade da nova arena seria de 42.470 lugares e um complexo com shoppings, escritórios, cinema e centro de convenções permitiriam que o local fosse usado por toda semana.

Em Curitiba, uma reforma mudaria a cara da Arena da Baixada. O anel seria fechado, durante obras que devem durar dois anos. O local teria capacidade aumentada para 41.375 torcedores. A previsão de investimento é de R$ 150 milhões.

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