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Esportes

Laço comprido: o esporte que é uma festa e sacode 35 municípios em MS

Gabriel Neris | 20/04/2013 09:34
Aldo Rebello vai estudar o pedido para transformar modalidade em esporte (Foto: Vanderlei Aparecido)
Aldo Rebello vai estudar o pedido para transformar modalidade em esporte (Foto: Vanderlei Aparecido)
Provas reúnem famílias em 35 festas organizadas para acontecer ao longo do ano (Foto: Divulgação)
Provas reúnem famílias em 35 festas organizadas para acontecer ao longo do ano (Foto: Divulgação)

Mais do que um entretenimento, as provas de Laço Comprido podem se tornar esporte. Esta é a briga da Federação de Laço de Mato Grosso do Sul, baseada no recheado calendário ao longo do ano e o número de participantes para cada evento. Só no Estado, cerca de 170 mil pessoas participam do evento durante o ano.

De acordo com a federação, atualmente são 35 festas envolvendo mais de 50 municípios. “O calendário une a família com provas de laço. Participam pai e filho, avô e neto, dupla de irmãos”, comenta Nilson Ricartes, presidente da ACQM (Associação Campo-grandense de Criadores de Cavalo Quarto de Milha). De 100 mil a 170 mil pessoas participam dos 35 eventos ao longo do ano.

Devido ao grande número de participantes, os municípios são divididos por grupos. O grupo A conta com Caracol, Sidrolândia, Bela Vista, Bonito, Miranda, Maracaju, Aquidauana, Antônio João, Guia Lopes da Laguna, Bela Vista, Miranda e Porto Murtinho.

Conforme Ricartes, cada festa reúne cerca de 120 equipes. O número de laçadores varia de 600 a mil participantes por etapa. O público também é considerado, ficando entre 3 mil a 5 mil pessoas. “Antigamente eu andava no interior e via os campos de futebol. Hoje vejo pista de laço comprido. O esporte top de Mato Grosso do Sul é o laço comprido”, exalta.

Campo Grande está no grupo B da federação ao lado de Costa Rica, Bandeirantes, Camapuã, São Gabriel do Oeste, Figueirão, Anhanduí, Nova Alvorada do Sul, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde de Mato Grosso, Coxim e Corguinho.

Cada peão paga uma taxa de inscrição no valor de R$ 90,00. Pelo menos 10% do pagamento são destinados para o seguro contra acidentes. A paixão pela modalidade é tanta, que os laçadores participam sabendo que a premiação será somente simbólica. “As pessoas vão porque gostam do esporte”.

A doação do governador André Puccinelli (PMDB) a Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) e ao Clube de Laço veio a calhar. São mais de 30 hectares na saída para Três Lagoas.

“Com este espaço maior, esperamos que 15 ou 20 dias estaremos com o maquinário para a terraplanagem”, ressalta o presidente da Federação de Laço de Mato Grosso do Sul, Élvio Garcia.

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